Presidente encerra nesta quarta-feira sua viagem a Nova York com discussão do aumento na segurança em usinas nucleares para evitar acidentes radioativos.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A presidente Dilma Rousseff volta para o Brasil nesta quinta-feira, dia 22, após uma viagem de cinco dias a Nova York. Dilma participou da Assembleia Geral das Nações Unidas e foi a primeira mulher a fazer o discurso de abertura do evento. Na manhã desta quarta-feira, a presidente ainda participou de duas reuniões sobre diplomacia no diálogo e segurança nuclear.
A primeira reunião do dia ocorreu no plenário da Organização das Nações Unidas – ONU sobre segurança nuclear. A iniciativa foi gerada pelo acontecimento em março deste ano, quando a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi sofreu vazamentos e explosões após uma tsunami, havendo consequências até hoje no Japão. A reunião serve para discutir a necessidade de aumentar a segurança em usinas nucleares para evitar danos permanentes, como os danos que até hoje tem impacto sobre o país.
Entre os impactos sofridos até hoje pelos japoneses estão a proibição de produção e consumo de vegetais e carnes na área de Fukushima. Assim, crianças e adultos que vivem nas cidades perto da usina são monitorados para verificar seu nível de contaminação. Após as metas sugeridas e soluções discutidas, a Agência Internacional de Energia Atômica – Aiea se reúne na próxima semana, em Viena, na Áustria, para definir as metas que irão intensificar o sistema de segurança de todas as usinas do mundo.
Dilma também participou de reuniões sobre a necessidade dos líderes mundiais dialogarem antes de agirem. Essa necessidade é chamada de “diplomacia preventiva” e é uma tradição brasileira, pois decisões como intervenções e sanções a outros países e outros líderes só são tomadas em último caso. Um dos exemplos recentes da diplomacia preventiva no Brasil foi a decisão do governo brasileiro de ser contrário à adoção de uma área de exclusão aérea na Líbia sob o comando da Organização do Tratado do Atlântido Norte – Otan.
Informações de Agência Brasil
FOTO: Jason Szenes / EFE