Informação foi feita no mesmo dia em que a Fundação Getulio Vargas – FGV divulgou que a inflação de Porto Alegre é a mais alta do País (0,64%).
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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese informou, nesta terça-feira, dia 04, que em agosto a cesta básica da Capital ficou, pelo segundo mês consecutivo, no topo do ranking das mais caras do Brasil.
A informação foi feita no mesmo dia em que a Fundação Getulio Vargas – FGV divulgou que a inflação de Porto Alegre é a mais alta do país (0,64%). A alta foi de 2,77%, passando de R$ 299,96 em julho para os atuais R$ 308,27. A taxa verificada em agosto de 2011 foi de 4,49%. No ano, o preço da cesta sofreu elevação de 11,34% e em 12 meses está 13,65% mais cara.
Na avaliação mensal, nove dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos estão mais caros, com destaque para o tomate (10,91%). Por outro lado, três itens tiveram redução: batata (-1,33%), leite (-1,18%) e óleo (-0,43%). A banana ficou estável em agosto (0,00%).
A cesta está 11,34% mais cara. Dos 13 itens pesquisados, sete subiram de preço. Os principais aumentos foram verificados no tomate (82,35%), no feijão (27,08%) e na batata (17,46%). Em sentido contrário, quatro produtos estão mais baratos. As principais reduções foram registradas no açúcar (-8,00%) e na manteiga (-6,31%). A farinha foi o único item a não sofrer variação no ano.
Em agosto, o preço dos gêneros alimentícios essenciais aumentou em 15 das 17 capitais onde o Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As maiores altas foram verificadas em Florianópolis (10,92%), Curitiba (4,69%) e Rio de Janeiro (4,09%).
Capitais apresentam alta nos preços médios dos alimentos
As quedas de preço foram apuradas em Natal (-1,64%) e Belo Horizonte (-0,66%). Na lista das mais caras, após Porto Alegre aparecem São Paulo (R$ 306,02) e Rio de Janeiro (R$ 302,52). Os menores valores médios foram anotados em Aracaju (R$ 212,99), Salvador (R$ 225,23) e João Pessoa (R$ 233,36).
No acumulado do ano até agosto, todas as capitais apresentam alta nos preços médios dos alimentos. Das 17 capitais, 11 apresentam variações acima de 10%. Os aumentos mais significativos foram verficados em Aracaju (16,89%), Rio de Janeiro (15,07%) e Brasília (14,77%).
Nos últimos 12 meses, de setembro de 2011 a agosto deste ano, o custo médio da cesta de alimentos aumentou fortemente em todas as capitais pesquisadas, com destaque para Vitória (19,64%), Rio de Janeiro (19,53%) e Fortaleza (19,22%). Os menores aumentos foram anotados em Salvador (7,59%), Natal (9,85%) e Belém (11,32%).
Informações de Correio do Povo
FOTO: ilustrativa / tribunadonorte