A crise ainda impede a recuperação de empregos aos desempregados e a abertura de vagas para os mais jovens no mundo todo.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Informações estão no estudo publicado nesta segunda-feira, dia 26, pela Organização Internacional do Trabalho – OIT e pela Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – OCDE. O estudo afirma que mais de 20 milhões de empregos foram perdidos desde a crise financeira internacional de 2008 e hoje em dia há 200 milhões de empregados no planeta.
O índice de desemprego caiu na maioria dos países do G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes. Segundo a pesquisa, os empregos cresceram bastante no Brasil, Alemanha e Indonésia. Países como Argentina Austrália e Rússia têm pouca ou inexistente abertura de vagas. Já os Estados Unidos, África do Sul, Espanha, Reino Unido e países da União Europeia têm os maiores índices de desemprego do estudo.
A crise afetou principalmente os empregos para os jovens. A abertura de vagas para eles é pequena e o desemprego entre eles é de duas a três vezes maior que o desemprego dos adultos. As economias avançadas têm perdido muitas vagas na indústria, mas os empregos no setor de manufaturados e de serviços cresceram nos países emergentes.
Há também uma tendência de ampliação do prazo de espera por um novo emprego. Os desempregados da França, Itália, Alemanha, Japão, Espanha e África do Sul estavam há mais de um ano sem trabalhar nos primeiros quatro meses deste ano. Para o mundo voltar aos índices de emprego pré-crise seria necessário aumentar em 1,3% o número atual de vagas até 2015.
Esta pesquisa foi feita para analisar a situação do emprego dentro do contexto da crise econômica mundial, que ocorreu em 2008. Ela foi apresentada durante uma reunião dos ministros de Trabalho e Emprego do G20 em Paris, na França.
Informações de Agência Brasil
FOTO: Ilustrativa