Informações têm como base um estudo envolvendo quase 85 mil mulheres dos países nórdicos da Europa. Os dados foram divulgados em um congresso sobre a disfunção global.
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Ingerir ácido fólico (encontrado principalmente em verduras de folha verde e grãos integrais) um mês antes da gravidez e quatro semanas depois pode reduzir em 39% as chances de crianças sofrerem de autismo. A ideia foi apresentada no Congresso Internacional sobre o Autismo (em inglês, IMFAR), realizado em San Sebastián, evento que contou com a participação de 1.700 especialistas.
Os pesquisadores conheceram um estudo envolvendo 85 mil mulheres nos países nórdicos da Europa (Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia) que possibilitou comprovar a importância da ingestão de ácido fólico na primeira fase da gravidez. Mesmo havendo várias questões sobre essa disfunção global, sua origem é considerada genética. Porém, os genes não são irremovíveis e podem se modificar de acordo com os hábitos, como a alimentação e o tipo de vida que a pessoa leva. Essas mudanças podem passar à geração seguinte e condicionarem a doença.
Um dos elementos que poderiam aprofundar o diagnóstico precoce é o estabelecimento de biomarcadores (indicador de um processo biológico normal ou patológico), uma tarefa em que ainda não foram alcançados resultados irrefutáveis.
Porém, é difícil definir um deles como determinante do autismo pela “enorme diversidade que o espectro desse transtorno tem, que é muito mais que a tríade de sintomas mais comuns nas pessoas que sofrem da doença: a dificuldade social, as ações repetitivas e a limitação da linguagem”.
Informações de Portal R7
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