“A pandemia mudou hábitos e certamente vai ser histórica essa retomada com mais confiança. Os estabelecimentos devem estar preparados para aproveitar esse novo cenário”. Eunice Kasper
A edição de 2021 da Black Friday no Brasil promete ser o maior evento já registrado desde o lançamento da data comemorativa no País. Segundo estudo da Confederação Nacional de Dirigentes lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offer Wise Pesquisas, 57% dos consumidores pretendem fazer compras no período.
A pesquisa aponta que os consumidores têm a intenção de adquirir em média 3 produtos durante a Black Friday. Cada consumidor deve gastar, em média, R$ 1.118 com as compras durante a promoção. Os produtos mais desejados pelos consumidores são: roupas (38%), calçados (29%), eletrodomésticos (27%), celulares/smartphones (24%), e artigos para casa (24%).
Nesse contexto otimista, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Novo Hamburgo (CDL-NH) tem motivado os lojistas quanto à promoção do Black Friday, data importante para recompor as vendas após quase dois anos de pandemia. “A promoção pode sim aumentar em muito as vendas e dar um bom retorno para as empresas, mas o desconto tem que ser real. Não podemos correr o risco, de termos descontos furados nas ruas, porque todo o comércio perde credibilidade com isso. Os descontos devem ser reais e atrativos”, disse o a diretora de marketing e eventos, Eunice Kasper. Ela acrescentou que as empresas participam da campanha se quiserem. “Ainda não temos o número total de associados que participarão”.
As formas de pagamento mais utilizadas serão cartão de crédito parcelado (45%), PIX (33%), dinheiro (32%) e cartão de débito (31%). Entre os que pretendem pagar de forma parcelada, a média será de 6 prestações.
A pesquisa também investigou os locais que os consumidores devem fazer as compras. As lojas online (82%) mantêm a preferência dos consumidores, sobretudo nos sites/aplicativos de varejistas nacionais (57%) e internacionais (34%). Apesar do destaque no meio online, uma parcela considerável dos entrevistados afirma que vai comprar em lojas físicas (47%), especialmente no shopping center (29%) e nas lojas de rua (23%).
“Embora o ano de 2020 tenha sido um marco no comércio eletrônico, justamente pela crise sanitária e pelo fechamento do comércio físico em diversas cidades, este ano, as lojas físicas em função da flexibilização retomam suas atividades com mais segurança, assim como, os estabelecimentos virtuais também retornam mais preparados”, explica Eunice.
Ela conclui com um pedido aos consumidores de valorizarem o comércio local. “Se comprar em Novo Hamburgo, o dinheiro vai girar na cidade, gerando emprego e renda, além do município também arrecadar mais”.
Foto: divulgação/CDL