Operação Arquipélago reúne a Polícia Rodoviária Federal, a Brigada Militar e a Receita Federal e apreendeu 60 mil maços de cigarro.
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Em aproximadamente duas horas, a operação Arquipélago prendeu, nesta quarta-feira, 33 pessoas ligadas a quadrilhas de contrabando de cigarros em 13 cidades do Rio Grande do Sul.
Além de seis prisões em flagrante, foram apreendidos 60 mil maços de cigarro, 20kg de agrotóxico e cinco armas que seriam vendidos ilegalmente no Estado. Ainda há quatro mandados de prisão a serem cumpridos. A Polícia Rodoviária Federal, a Brigada Militar e a Receita Federal integram a ação.
Os suspeitos são procurados nos municípios de Catuípe, Chapada, Crissiumal, Doutor Maurício Cardoso, Frederico Westphalen, Ijuí, Novo Machado, Palmeira das Missões, Pelotas, Santo Ângelo, Tiradentes do Sul, Três de Maio e Três Passos. Policiais também atuaram em Cascavel, no Paraná.
A operação Arquipélago mobiliza 170 policiais federais, 12 policiais rodoviários federais, 86 policiais militares e 49 funcionários da Receita Federal. Também estão sendo feitas buscas no rio Uruguai, nas ilhas de Buricá e Chafariz, próximas às cidades de Porto Xavier e Porto Mauá por onde entram os cigarros no Rio Grande do Sul.
Investigações
Segundo estimativas, os grupos envolvidos em contrabando vendiam aproximadamente 300 mil maços de cigarro, por semana, no Noroeste gaúcho e também nas cidades de Santana do Livramento, Pelotas e no Uruguai.
Antes desta quarta-feira, já haviam sido apreendidos 37 veículos e mais de 370 mil maços de cigarros ilegais. Presos em flagrante já somam 41 investigados. O número de prisões, no entanto, deve ultrapassar 70.
As investigações iniciaram em abril deste ano, acompanhando a movimentação de quadrilha sediada em Crissiumal e especializada no contrabando de cigarros. No decorrer das apurações, foram identificados mais de uma dezena de grupos criminosos que atuavam no mesmo ramo, importando cigarros pelos municípios gaúchos de Novo Machado, Doutor Maurício Cardoso, Crissiumal e Tiradentes do Sul, bem como pela fronteira paranaense.
Além disso, também foram registradas transações ocasionais envolvendo armas, munições, agrotóxicos e medicamentos.
Informações de Correio do Povo
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