A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou o projeto de lei que reconhece a Chama Crioula como Patrimônio Cultural Imaterial e Símbolo da Cultura Regional Gaúcha. De autoria do deputado Luiz Marenco (PDT), a proposta visa oficializar e enaltecer a importância histórica e cultural, especialmente durante os Festejos Farroupilhas.
O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) participou ativamente na mobilização pela aprovação do projeto, que partiu de uma sugestão do Cesar Tomazzini Liscano, presidente do Conselho Deliberativo da Fundação Cultural Gaúcha. A Chama Crioula tem suas origens em 1947, quando Paixão Côrtes, Cyro Dutra Ferreira e Fernando Vieira acenderam a primeira Centelha.
Essa foi abrasada a partir da Pira da Pátria, usada na celebração da Independência dp Brasil em 7 de Setembro. Desde então, a Chama Crioula se tornou um símbolo central para os tradicionalistas, sendo reverenciada anualmente na abertura das comemorações Farroupilhas.
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Em 2024 será gerada da Tríplice Fronteira
De 16 a 18 de agosto, o Parque de Exposições Dr. Lauro Dornelles, em Alegrete, será o centro da cultura gaúcha ao sediar a 75ª Geração e Distribuição da Chama Crioula. Evento de grande importância ao tradicionalismo, será co-realizado pelo Governo do Estado, MTG e Prefeitura de Alegrete. São esperados 1.400 cavaleiros das trinta Regiões Tradicionalistas do Estado, além de participantes de Santa Catarina, Argentina e Uruguai.
A Chama Crioula será acesa com a participação de representantes dos três países, reforçando o tema deste ano: “Pampa Uma Pátria Sem Fronteiras”. A proposta é uma homenagem aos costumes e à história que unem os povos do Pampa, da Cisplatina, transformando a região da Fronteira em um verdadeiro celeiro de tradições e de riquezas.
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