Em abril de 2012, a cesta básica da capital gaúcha registrou alta de 1,48%, passando de R$ 264,19 em março de 2012 para os atuais R$ 268,10.
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É na capital do Rio Grande do Sul que se registra a segunda cesta básica mais cara do Brasil – atrás somente de São Paulo, que registrou R$ 277,27 no período. Em seguida aparecem Manaus, com R$ 267,19, e Vitória, com R$ 262,14. Os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 192,52), João Pessoa (R$ 216,95), Salvador (R$ 217,92) e Fortaleza (R$ 218,87).
Na avaliação mensal, seis dos produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos estão mais caros, com destaque para a banana (15,12%), a batata (12,50%) e o tomate (9,18%). Dois itens ficaram estáveis: pão e farinha. Por outro lado, cinco itens tiveram redução, principalmente o açúcar (-3,30%), a manteiga (-3,28%) e o arroz (-1,69%). O produto de maior peso na cesta, a carne, registrou queda de 1,29% em abril .
Nos primeiros quatro meses do ano, a cesta está 3,16% mais barata. Seis produtos caíram de preço. Os principais recuos foram verificados no tomate (-33,53%) e no açúcar (-8,89%). Em 12 meses, a cesta acumula alta de 1,31%.
O valor da cesta básica representou 46,85% do salário mínimo líquido, contra 46,17% em março de 2012 e 52,78% em abril de 2011. O trabalhador com rendimento equivalente a um salário mínimo necessitou cumprir uma jornada de 94 horas e 50 minutos para adquirir os bens alimentícios básicos em abril. Esta jornada é maior do que foi necessário em março de 2012 (93 horas e 27 minutos) e menor do que em abril de 2011 (106 horas e 49 minutos).
Informações de Zero Hora
FOTO: ilustrativa / diariodovale