Nepal quer duplicar, até 2022, a população de tigres-de-bengala, hoje ameaçados no país. Caça e perda do habitat põem últimos 3 mil felinos em risco de extinção.
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Centenas de especialistas munidos de câmeras sofisticadas começaram na última terça-feira, dia 5, a percorrer as florestas das planícies meridionais do Nepal com o intuito de contar o número de tigres-de-bengala que vagam por parques no país.
O censo de tigres será feito em vários parques nacionais do sul do país, que se estendem até a Índia, que também fará um levantamento semelhante em seu lado da fronteira.
O governo tenta duplicar o número de animais até 2022. Atualmente, há 176 animais da espécie contabilizados no Nepal, mas eles estão ameaçados pela caça e pela perda do habitat natural.
“A contagem simultânea ajudará a evitar que o mesmo animal que cruza de um lado para o outro seja contado duas vezes”, disse o ecologista Maheshwar Dhakal.
No passado, milhares de tigres-de-bengala andavam pelas florestas de Bangladesh, Índia e Nepal, mas hoje restam apenas cerca de 3 mil deles, segundo especialistas. Um grande desafio para a sobrevivência da espécie é o combate ao comércio ilegal de órgãos dos animais, que são usados na medicina tradicional chinesa.
Informações de Reuters
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