A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou, nesta sexta-feira (12), o quinto relatório de balneabilidade das praias gaúchas. De acordo com o boletim, caiu de oito para seis o número de pontos impróprios no Rio Grande do Sul. Em comparação à semana passada, voltaram a ter condições de banho o Balneário Pedro Osório, de Pedro Osório, e a Praia das Ondinas, de São Lourenço do Sul.
Seguem inapropriados o Balneário Poço das Pedras, em São Francisco de Assis; a Praia de Passo Real, em Dom Pedrito; a Lagoa do Barros, em Santo Antônio da Patrulha; a Praia Recanto das Mulatas, em Barra do Ribeiro; o Balneário Rebelo e a Praia do Pinvest; ambos em Tapes. Todos os pontos impróprios estão localizados em águas interiores.
Neste verão, a Fepam está monitorando 79 balneários de 40 municípios do Litoral Norte, Médio e Sul e das Regiões Hidrográficas do Guaíba e do Uruguai. O Projeto Balneabilidade 2017/2018 terá duração de 12 semanas. Os resultados das análises da qualidade da água são divulgados nas sextas-feiras, desde 15 de dezembro até 2 de março. As coletas e análises são feitas pela Fepam e pela Corsan.
Aplicativo informa condições de banho
Foi lançado pela Fepam, neste verão, o site e o aplicativo do Projeto Balneabilidade, com informações sobre a qualidade das águas em balneários gaúchos, as condições de segurança para banho e a previsão do tempo. Desenvolvido com o apoio da Procergs e do Corpo de Bombeiros, o serviço facilita a comunicação com os veranistas.
Pela ferramenta é possível visualizar se as águas estão próprias ou impróprias. Mesmo com a novidade, a Fepam optou por manter as tradicionais placas informativas nos locais onde as águas estiverem sem condições de banho. O serviço pode ser acessado pelo computador ou no modo web app, não sendo necessário fazer download em lojas de aplicativos. Para ter o aplicativo no seu celular, basta acessar o site Balneabilidade e criar o atalho.
Projeto Balneabilidade
Os relatórios do Projeto Balneabilidade são elaborados com base nos resultados das informações obtidas em cinco coletas feitas nas semanas anteriores. Para analisar as condições bacteriológicas nas praias e balneários, são utilizados os parâmetros coliformes termotolerantes e escherichia coli, que indicam contaminação fecal, além da contagem de cianobactérias, organismos que podem causar intoxicações.
Os critérios do projeto consideram duas categorias de balneabilidade para águas doces, salobras e salinas: próprias ou impróprias para banho. São consideradas próprias quando os resultados de quatro ou mais das últimas cinco amostras coletadas no mesmo local constatarem quantidade de coliformes termotolerantes igual ou menor de mil ou quantidade de escherichia coli menor ou igual de 800 por cem mililitros.
São impróprias quando os resultados de uma ou mais das últimas cinco de amostras coletadas no mesmo local constatar mais de mil coliformes termotolerantes ou mais de 800 Escherichia coli por cem mililitros, ou ainda, quando o valor obtido na última amostra for superior a 2,5 mil coliformes termotolerantes ou 2 mil escherichia coli por cem mililitros.
Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini