À tarde de quinta-feira, dia 17 de novembro, foi marcada por dois brechós solidários em Novo Hamburgo. Com a presença de dezenas de pessoas, o evento foi novamente um grande sucesso no bairro Santo Afonso. A promoção foi da Prefeitura, por meio do Gabinete da Primeira-dama e pela Secretaria Geral de Governo e Relações Comunitárias (SGG). Já no Centro, a programação ocorreu no Viva Mulher – Centro de Referência e Atendimento. Os brechós distribuíram roupas gratuitas para pessoas e famílias em vulnerabilidade social.
Após passarem por um processo de triagem, as melhores peças foram levadas aos locais para que a comunidade pudesse escolher as que mais necessitavam. No espaço, concedido para a realização da atividade, mesas foram expostas para melhor visualização das vestimentas femininas, masculinas e infantis.
A diarista Maria Aparecida da Rosa, de 43 anos, participou pela terceira vez da ação no bairro Santo Afonso. “Muitas vezes, a gente não tem condições de comprar uma roupa nova na loja”, relatou. “E aqui no Brechó Solidário é uma ótima oportunidade para quem quer renovar o guarda-roupa sem gastar nada”, indicou. Além dela, Caren Gaier, autônoma, de 37 anos, e mãe de sete filhos avaliou a ação como uma iniciativa que beneficia a todos, inclusive a própria família. “Além de me ajudar, toda a comunidade é beneficiada com as doações. Quem está aqui é quem realmente precisa”, relatou.
Centro Viva Mulher recebeu mulheres
Enquanto o Brechó Solidário acontecia no bairro Santo Afonso, outro era realizado no Viva Mulher – Centro de Referência e Atendimento, integrado a Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CMulher). O ato aconteceu quando um grupo de mulheres se reuniu para um momento de troca de vínculos afetivos e de produtos pessoais que não utilizam mais.
Comandado pela estudante de Assistência Social Sandra de Souza, a ação proporcionou às mulheres atendidas uma oportunidade para relembrar a infância, compartilhar sua história de vida, seus momentos de dificuldades e alegrias. Após essa troca de experiências, chegou o momento do Brechó. Mas, para escolher as vestimentas e os acessórios foi preciso pagar um preço: uma palavra de incentivo às colegas do grupo e também um abraço. “Esse tipo de negociação serviu para que estas mulheres pudessem se desfazer daquilo que elas não usam mais, daquilo que está obsoleto”, explicou Sandra. “Essa troca não aceita dinheiro – apenas produtos como roupas, acessórios e até mesmo serviços”, complementou.
Fotos: (Crédito: Patríca Pedrozo)