Fórmula que estimula rivalidades regionais na última rodada do Campeonato Brasileiro tornou decisão de quem ficaria com o título, rebaixados e quem acabaria no G5 emocionante.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O Campeonato Brasileiro tem um novo campeão. Pela quinta vez, o Corinthians levanta a taça mais cobiçada do país.
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Ao empatar com o arquirrival Palmeiras em 0 a 0, o Timão chegou aos 71 pontos e não poderia mais ser alcançado pelo Vasco, que tinha que vencer o Flamengo para alcançar a mesma pontuação, mas perderia no número de vitórias. O clássico carioca acabaria empatado.
No clássico dos Pampas, o Inter bateu o Grêmio por 1 a 0, confirmou a hegemonia em Gre-Nais decisivos em 2011 e, de quebra, ficou com a quinta vaga para a Libertadores. Os colorados foram beneficiados pela derrota do Coritiba por 1 a 0 para o Atlético-PR – se o Coxa vencesse, os gaúchos estariam fora da competição continental.
Na parte de baixo da tabela, o Cruzeiro conseguiu se livrar da Série B. E lavou a alma, literalmente. Fez 6 a 1 no maior rival, o Atlético-MG. Acabaram sendo rebaixados Atlético-PR e Ceará, juntando-se à América-MG e Avaí, que já tinham caído.
Além das torcidas felizes Brasil afora, de outras nem tanto, o destaque da última rodada é medida adotada esse ano pela Confederação Brasileira de Futebol que deixou os clássicos para a última rodada da competição. Com todo mundo querendo fazer ou estragar a festa, não sobrou espaço para suspeitas de corpo mole.
Gre-Nal
De verdade, o Gre-Nal no Beira-Rio só interessava ao Inter. Ao Grêmio, restava apenas tentar estragar a festa colorada desencadeada por uma eventual vaga na Libertadores.
A obrigação de vencer, inclusive, por pouco não foi o fator que impediria os donos da casa de casa de chegar ao objetivo. Durante todo o primeiro tempo foi assim e os gremistas chegaram a carimbar a trave de Muriel em cobrança de falta de Marquinhos.
E a bola rolou para a segunda etapa com os colorados repetindo a ansiedade. Mais uma vez, até bola trave levaram, em cobrança de escanteio de Douglas, que quase fez o gol olímpico. Até que aos 15 minutos, Oscar fez boa jogada pela esquerda, invadiu a área, driblou Fábio Rochemback e o capitão gremista, displicente, cometeu pênalti. D’Alessandro bateu e fez o gol que garantiria o Inter na Libertadores.
FOTOS: divulgação / Corinthians / Internacional