Durante um tiroteio a soldado Fabiana Aparecida de Souza, 30 anos, foi morta com um tiro no peito. Três suspeitos foram detidos, um deles menor de idade.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Após o ataque à Unidade de Polícia Pacificadora – UPP de Nova Brasília, no conjunto de favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, na noite de segunda-feira, dia 23, o Batalhão de Operações Especiais – Bope, vai patrulhar a região por tempo indeterminado.
A soldado Fabiana Aparecida de Souza, 30 anos, foi morta com um tiro no peito durante o tiroteio. Por volta 11h30min, três suspeitos foram detidos, um deles menor de idade, por homens Bope. Eles foram levados para a 21ª DP. Os dois maiores possuem antecedentes criminais, segundo a polícia.
O policiamento foi reforçado em todo o entorno do Alemão, na manhã desta terça-feira, dia 24. Circulam pelas principais vias da região patrulhas do 16º BPM e do 22º BPM. No interior da favela, homens do Bope vasculham ruas e becos atrás dos criminosos. Foram apreendidos um colete à prova de balas, cocaína, maconha e um artefato explosivo.
O coordenador das UPPs, coronel Rogério Seabra, disse, na manhã desta terça-feira, 24, que os coletes à prova de balas usados nas unidades não seguram tiro de fuzil. Segundo ele, os policiais das UPPs usam equipamentos adequados para ações cotidianas. Seabra disse que não pretende aumentar o efetivo na UPP, que hoje tem 240 policiais. Segundo ele, os mais de 1.200 homens de todas as UPPs são mais que suficientes para o trabalho que têm de executar.
O tiroteio que terminou com a morte da soldado Fabiana durou entre 30 a 40 minutos, de acordo com os policiais da região. O confronto, segundo policiais da UPP, começou por volta das 20h30min, quando equipes em patrulhamento abordaram um grupo de cinco a seis homens na localidade conhecida como Pedra do Sapo.
Os suspeitos trocaram tiros com os policiais. Um PM ficou ferido. Meia hora depois, em outro tiroteio, os criminosos atacaram a UPP de Nova Brasília, matando a soldado Fabiana. Ela foi socorrida pelos próprios colegas e chegou a ser levada para um posto médico dentro da própria comunidade. A soldado, que estava na polícia havia pouco mais de um ano, era solteira e não tinha filhos.
Informações de G1
FOTO: Márcia Foletto / O Globo