Os preços dos alimentos, que haviam registrado deflação no mês passado, subiram em média 1,07% este mês. No atacado, porém, o IPA perdeu força.
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Os preços dos alimentos pesaram sobre a inflação calculada pelo Índice Geral de Preços – 10 – IGP-10, de acordo com dados da Fundação Getulio Vargas – FGV.
O indicador, que ficara em 1,12% em setembro, passou para 1,15% este mês. No ano, a alta acumulada é de 8,51%, a mesma em 12 meses.
Os preços dos alimentos, que haviam registrado deflação no mês passado, subiram em média 1,07% este mês, levando o Índice de Preços ao Consumidor – IPC, um dos três componentes do IGP-10, a acelerar de 0,11% para 0,55%. Neste grupo, os itens que mais contribuíram para este movimento foram: arroz e feijão (?2,81% para 4,74%), laticínios (?0,53% para 1,27%) e carnes bovinas (3,18% para 4,59%).
Também ficaram maiores as taxas dos grupos habitação (de 0,21% para 0,36%), vestuário (de 0,10% para 1,14%), saúde e cuidados pessoais (de 0,25% para 0,48%), educação, leitura e recreação (de 0,14% para 0,35%) e despesas diversas (de 0,13% para 0,18%).
Em sentido contrário, a taxa do grupo transportes recuou de 0,12% para -0,02% na passagem de setembro para outubro.
No atacado, a alta de preços perdeu força em outubro, com o Índice de Preços ao Produtor amplo (IPA) variando 1,51% em outubro, ante 1,63% em setembro. A taxa do subgrupo alimentos in natura, no entanto, passou de -2,31% para 8,97%.
Terceiro componente do IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção – INCC registrou, em outubro, taxa de variação de 0,20%, acima do resultado do mês anterior, de 0,13%.
Informações de portal G1
FOTO: ilustrativa / GettyImages