Brasil contabiliza 299 mil empregos formais em agosto. Em Novo Hamburgo, os primeiros meses do ano também foram de crescimento, onde o setor industrial criou mais de 60% das novas colocações.
Cristiane Cunda [email protected] (Siga no Twitter)
No mês de agosto deste ano foram registrados 299.415 empregos com carteira assinada no Brasil.
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É o melhor resultado para os meses de agosto desde 1992. O índice representa 0,86% a mais do que em julho, quando foram criados 181 mil postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, divulgados nesta quinta-feira, 16, pelo Ministério do Trabalho.
Em julho, o número de admitidos chegou a 1,74 milhão e o de demitidos, a 1,44 milhão. Foi o melhor mês de agosto da série histórica, que teve inicio em 1992, e também o segundo melhor resultado no ano. De toda a série histórica, esse é o quarto melhor resultado.
Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o Brasil deve seguir batendo recordes consecutivos na geração de empregos até novembro, por conta do desempenho da economia, estimulado pelo consumo interno e investimentos. Para ele, o principal motivo é o aumento do poder aquisitivo do brasileiro, com mais gente comprando e produzindo.
Primeiros meses de 2010
No acumulado do ano, o saldo é de 1,954 milhão de novos empregos. Segundo o ministério, a meta de geração de postos de trabalho em 2010 está mantida em 2,5 milhões. Entre os setores responsáveis pelo crescimento em agosto estão o de serviços, com 128.232 novos empregos, a indústria de transformação, com 70.393, e o comércio, com 65.083.
Novo Hamburgo
No município, os primeiros meses do ano também bateram recorde na criação de novos empregos. De janeiro a julho foram criados 5.577 novos postos de trabalho, o que representa o maior saldo na história da cidade e o maior índice da região no período.
O setor industrial tem se destacado na criação de empregos no município, de acordo com o diretor de Trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo (SEDETUR), Paulo Haubert. Dos 5.577 novos postos de trabalho gerados nos sete primeiros meses de 2010, 3.534 são no setor industrial.
Haubert ainda destaca que o crescimento da indústria não está diretamente ligado as contratações de final de ano. “As contratações para atender as demandas de fim de ano são feitas anteriormente para viabilizar a produção do que será comercializado”, explica. Assim, o diretor do Trabalho conclui que o final do ano não deve representar um “boom” no setor industrial, mas que o crescimento na área é resultado de medidas econômicas adotadas e a perspectiva é de que o mesmo se mantenha em crescimento por conta da conjuntura econômica.
Com informações da Agência Brasil e G1
FOTO: reprodução / ew3