Melhora no mercado de trabalho alemão contrabalançou a deterioração nos países periféricos; resultados sugerem que a taxa pode estar se estabilizando.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A taxa de desemprego na zona do euro (grupo dos 16 países que adotam a moeda única) ficou estável em 10% pelo terceiro mês consecutivo em maio, à medida que uma melhora no mercado de trabalho da Alemanha contrabalançou a deterioração nos países periféricos que sofreram profundas recessões.
O dado veio levemente melhor do que a previsão dos economistas, de 10,1%. O número de abril foi revisado em baixa, depois de ter sido estimado originalmente em 10,1%, a taxa mais alta em quase 12 anos.
Os resultados dos últimos meses sugerem que a taxa de desemprego da zona do euro pode estar finalmente se estabilizando, depois de ter subido em conseqüência da crise de crédito e da recessão.
Números do desemprego
A Eurostat informou que 35.000 pessoas se juntaram às filas de desempregados em toda a região em maio. Segundo a Eurostat, havia 15,8 milhões de desempregados na zona do euro naquele mês, mais do que a população combinada da Áustria e da Irlanda.
A revisão dos dados de abril indicou que o número de pessoas desempregadas diminuiu 6.000 naquele mês, marcando a primeira queda em dois anos. Porém, a Eurostat alertou que o declínio foi muito pequeno e pode ser revisado novamente nos próximos meses.
TAXAS – Na Alemanha, a taxa de desemprego caiu para 7% em maio, de 7,1% em abril. Na Espanha houve aumento para 19,9%, de 19,7%; em Portugal a taxa subiu para 10,9%, de 10,8%; e na Irlanda avançou para 13,3%, de 12,9%.
Além da Alemanha, também houve sinais de estabilização em outros grandes países da zona do euro. A França, segunda maior economia da região, teve taxa estável em 9,9% em maio, pelo quinto mês seguido. Na Itália, a taxa ficou estável pelo terceiro mês, em 8,7%.
Em toda a União Européia (11 países do mercado comum mais os 16 da zona do euro), a taxa de desemprego se estabilizou em 9,6% em maio pelo quarto mês consecutivo, segundo a Eurostat.
Informações de Veja
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