Instituições destinaram durante o ano passado 9,5% das vagas para alunos pretos, pardos e indígenas. Em 2013 porcentagem passou para 19,6%.
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As universidades federais reservaram mais que o dobro de vagas para as cotas em 2013, superando as metas de adesão gradual. Segundo o Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa, enquanto as instituições deveriam destinar 12,5% das vagas para alunos de escolas públicas, de baixa renda, pretos, pardos e indígenas, este índice agora é de 31,5%.
“Várias delas já tinham cotas altas antes da lei, algumas de 30% a 40%. Então, muitas delas mantiveram o que já tinham com pequenas alterações, sem partirem da estaca zero”, disse João Feres, professor de Ciência Política e integrante do grupo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Uerj .
Foram oferecidas no ano passado 30.264 vagas para cotistas em 32 instituições, o que corresponde a 21,6%, percentual superior ao exigido pela Lei 12.711. Com os critérios de adesão se estabelecendo em mais de 18 universidades , o número cresceu cerca de 96% em 2013.
Até 2016, as universidades federais deverão reservar 50% das vagas para alunos que façam parte deste grupo. O levantamento mostra que 19 das instituições já atingiram a meta prevista.
O crescimento no número ofertado na região Sul passou de 31,9% para 45,8%, no Norte, 16,4% para 22,2%. No Centro-Oeste a alta foi de 17% para 31,6%. A variação no Nordeste foi de 20,3% para 28,7%, e o Sudeste, de 20,7% para 31%.
Informações de Agência Brasil
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