Por Dudu News
Escrevo essa crônica quase que em lágrimas. Emociona, sim. Mas é uma emoção de vitória. De que, realmente, precisamos acreditar que muitas coisas estão mudando para melhor.
Era sexta-feira (15). O horário, exatamente, não lembro. Estava assistindo os jogos escolares do tradicional colégio Marista Pio Xii, em Novo Hamburgo. Já estudei lá, e amo demais aquela escola.
Nos anos que passei por lá, encontrava diariamente um jovem, amado, guri querido, de um coração enorme. Sempre usava um boné diferente de marcas de carro, um dia até brinquei com ele: “Quando ver um boné de carro, vou te trazer!” E não dá para esquecer o seu grande parceiro e professor, sempre ao seu lado, o guiando pelos caminhos da escola.
Nossas vidas mudam, o convívio diário muda, e a gente vai deixando de se ver quase sempre. Mas, quem a gente gosta, sempre estará com a gente, mesmo com os caminhos e rumos que tomarmos.
Pois é. Na sexta, de longe, tive a oportunidade de revê-lo, e de uma forma diferente: jogando. Mesmo com as dificuldades do dia dia a dia, com os percalços que existem, aquele menino estava lá, não somente jogando: vencendo.
Realmente, não perguntei o nome dele, não consegui entrevistá-lo, por que tem vezes que a emoção toma conta da gente. E também queremos viver aquele momento. Mas a única certeza que tive foi: independente do resultado do jogo, o dia foi de vitória. No meio de todos, como um gigante!