Mãe e irmã do cantor falecido em 25 de junho de 2009 acreditam em assassinato, sem citar nomes. Homenagens ao rei do pop se concentram na Califórnia.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Há exatamente um ano morreu o cantor Michael Jackson. Em 25 de junho de 2009, o artista faleceu após uma dose do anestésico Propofol, ministrada pelo seu médico pessoal. Nesta sexta-feira, fãs de todo o mundo prestam homenagens ao astro.
Nos Estados Unidos, há diversos eventos planejados – a maioria deles na Califórnia, onde Jackson passou seus últimos anos de vida. Em um hotel de Beverly Hills, familiares, fãs e famosos participarão de uma cerimônia em memória do cantor. Fãs também são aguardados no túmulo de Jackson no cemitério de Forest Lawn, em Glendale, próximo a Los Angeles.
RUMORES – Katherine Jackson – mãe da estrela pop – declarou ao canal de TV NBC em Nova York que, pouco antes de morrer, o filho temia por sua própria vida. “Ele me disse algumas vezes que tinha a sensação de que alguém queria vê-lo morto”, afirmou ela em entrevista.
La Toya Jackson também acredita em um complô para matar o irmão. Segundo a cantora de 54 anos, alguns queriam que ele morresse para lucrar com sua música e sua morte. “Michael foi assassinado por causa dos direitos de suas músicas”, declarou ao canal britânico ITV. “Eles sabiam que Michael valeria muito mais morto do que vivo.” Mas La Toya não disse quem poderia estar por trás de tudo isso.
Médico pessoal
Conforme anteriormente anunciado pelo Portal novohamburgo.org, o antigo médico pessoal de Michael Jackson, acusado de homicídio culposo, continua exercendo a profissão na Califórnia. O médico é acusado de ter ministrado a Jackson uma dose excessiva do anestésico Propofol.
Morte como negócio
O fato de o faturamento com a venda das obras de um astro aumentar após uma morte precoce faz parte das regras macabras do mundo dos espetáculos. Isso também foi provado no caso de Michael Jackson – cujo patrimônio artístico enche os bolsos dos herdeiros, segundo a agência de notícias AFP.
Após a morte do cantor, o lucro com a venda de discos, direitos de imagem e suvenires é estimado em cerca de um bilhão de dólares, disse a agência.
Michael Jackson brilhava cada vez menos nos últimos anos antes de sua morte. Enquanto o interesse por sua música diminuía, o volume de suas dívidas aumentava. Segundo a mídia, suas dívidas chegavam a 500 milhões de dólares e o rancho Neverland estava prestes a ser levado a leilão.
A situação mudou de figura com o anúncio da morte do astro. Nas primeiras seis semanas após o falecimento, milhões de discos foram vendidos. A Nielsen, empresa de medição de audiência, estima que até junho deste ano as vendas mundiais tenham chegado a 24 milhões de álbuns. A este número somam-se 26,5 milhões de downloads na internet.
A revista especializada Billboard calcula que, apenas com a venda de música, 429 milhões de dólares tenham sido incorporados ao patrimônio de Jackson após sua morte. Outros 260 milhões foram arrecadados com o filme “This Is It”, que registrou os ensaios para o seu show de retorno aos palcos.
Informações de DW-World.de
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