Feira do setor coureiro-calçadista termina nesta quinta-feira, 01, na Fenac.
A edição 2009 da Courovisão chega ao seu último dia nesta quinta-feira, 1º de outubro, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, ressaltando seu papel de evento confirmador de tendências.
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Clima de otimismo marca início da Courovisão 2009 em Novo Hamburgo
A exemplo do dia de abertura, a quarta-feira foi de clima positivo. Corredores movimentados, expositores e visitantes interagindo em busca das melhores alternativas e rodadas de negócios. “A moda está muito dinâmica e por isso temos uma grande variedade de materiais que estão em evidência”, destaca Ricardo Michaelsen, diretor-presidente da Fenac. “Os negócios começam aqui na Courovisão e seguem ao longo dos próximos meses. Estamos muito satisfeitos com o que estamos vendo neste ano. As perspectivas são muito boas.”
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Bio leather – “No mercado europeu atualmente é difícil trabalhar com um produto que não respeite o meio ambiente. Logo será impossível, pois os compradores do Velho Continente cada vez mais se preocupam com questões ambientais”, diz Cícero Marchini, diretor administrativo da AMCM Couros.
A empresa hamburguense vem produzindo nos últimos meses uma linha conhecida como bio leather, que não utiliza cromo em sua produção, diminuindo os riscos de impacto no meio ambiente. O curtume também trabalha com outras linhas de couro, e a linha ecológica está sendo incorporada conforme a demanda do mercado. Atualmente cerca de cinco mil metros de couro/mês já são produzidos com este processo, mas a quantidade pode chegar a 100 mil metros em caso de necessidade.
“Esta nossa linha não é uma novidade no mercado. Como temos essa capacidade grande de produção, estamos terceirizando a produção para outros curtumes. A produção do couro ecológico é mais custosa, pois demanda maior tempo de curtimento”, explica Cícero.
Produtos diferenciados – Com foco em couros diferenciados a empresa Kausa e Efeito, de Estância Velha, participa dessa edição da Courovisão em busca de novos mercados. Em seu estande os visitantes podem conferir uma grande variedade de couros, que vão desde a produção tradicional, passando pelo bio leather e chegando até estampas e modelagens.
“Temos 28 anos de experiência e trouxemos cerca de 140 modelos para a feira. Trabalhamos com uma equipe que está sempre de olho no que acontece na Europa e nos Estados Unidos. Estamos com esperança de que esta taxação do couro chinês possa aquecer também nosso mercado interno”, enfatizou o diretor da Kausa e Efeito, Margageni Francisco de Deus, também conhecido no mercado como Chico.
A empresa, que conta com dois curtumes, depósito próprio e uma empresa de pelos. trabalha com grandes marcas do Brasil e do exterior, e produz trabalhos em serigrafia em couro, couros retalhados manualmente, acabamentos envernizados e efeitos, entre outros artigos diferenciados.
Informações de De Zotti Comunicações
FOTO: Ricardo de Moraes/Divulgação