Os funcionários e a empresa não conseguiram chegar a um acordo sobre o desconto de dias parados, percentual de reajuste, pagamento de abono e aumento linear para a categoria.
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Está marcada para esta terça-feira, dia 11, uma sessão de julgamento sobre a paralisação dos funcionários dos Correios. Entre os motivos do julgamento marcado pelo Tribunal Superior do Trabalho – TST, estão o acordo sobre o desconto dos dias parados, o pagamento de abono, o percentual de reajuste e o aumento linear para a categoria.
Maurício Godinho Delgado, ministro, é também o relator deste processo. Na última sexta-feira, 07, a direção dos Correios e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares – Fentect, discordaram novamente sobre os termos de uma negociação para acabar com a greve.
Na reunião, os Correios ofereceram reajuste de 6,87%, abono imediato de R$ 800 e aumento linear de R$ 60 a partir de janeiro do próximo ano. Esses termos foram votados em assembleias dos 35 sindicatos que integram a federação, mas foram recusados por conta do valor baixo de abono e pelo desconto dos dias parados.
Na última semana o TST determinou que a Fentect deve manter em atividade, no mínimo, 40% dos empregados em cada unidade operacional dos Correios durante a greve. No caso de descumprimento da decisão, a empresa pagará multa de R$ 50 mil por dia. Os Correios garantiram, através de um comunicado, que 80% dos funcionários estão trabalhando em todo o país. Mas a federação rebate os números.
Informações de Agência Brasil
FOTO: Marcello Casal Jr / Agência Brasil