Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas convocou paralisação devido a reajuste de valor de plano de saúde. Trensurb se comprometeu a estudar outras formas de se adequar.
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Após o anúncio de que operários da Trensurb planejam greve para sexta-feira, dia 29, a empresa divulgou comunicado afirmando que oferecerá “toda a estrutura necessária” para que a operação dos trens seja normal naquele dia.
“Em caso de adesão dos trabalhadores à paralisação convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Estado do Rio Grande do Sul – Sindimetrô-RS, a empresa não medirá esforços para garantir à população, por meio de intervenção do Ministério Público do Trabalho, que o metrô funcione pelo menos nos horários de pico”, declarou a empresa.
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Causa da possível paralisação é o reajuste do valor do plano de saúde dos empregados por parte da prestadora de serviço Unimed. A Trensurb argumenta que “se trata de uma questão de mercado”, sobre a qual a empresa “não tem ingerência”.
A Unimed alega que a receita gerada pelo contrato com a empresa não foi suficiente nem ao menos para a cobertura do custo total de procedimentos e estrutura utilizados. Com o reajuste, o valor das mensalidades chegou a R$ 307,74. A participação da Trensurb segue sendo de 50%, o que significa que o valor pago mensalmente pelo empregado é de R$ 153,87. O fator moderador continua sendo de R$ 22,40.
A Trensurb se comprometeu a estudar outras formas de adequar os planos de saúde à realidade dos trabalhadores, como a possibilidade de cobrança de mensalidades diferenciadas baseadas em faixa salarial ou faixa etária.
Informações de Imprensa Trensurb
FOTO: reprodução / trensurb