Mais sangrento massacre já acontecido numa unidade escolar no mundo ocorreu em 2007, a 390 quilômetros de Washington.
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Em 16 de abril de 2007, o estudante sul-coreano radicado nos Estados Unidos, Cho Seung-Hui, matou 32 pessoas, entre alunos e professores, na Universidade Virginia Tech, em Blacksburg, a 390 quilômetros de Washington.
Em seguida, ele se matou. Em material deixado gravado, ele dizia: “Eu morro como Jesus Cristo, para inspirar gerações de gente fraca e indefesa”. Este foi o mais sangrento massacre já acontecido numa unidade escolar no mundo.
A tragédia no Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira, dia 07, com as mortes de estudantes executados por um ex-aluno, traz à lembrança episódios dramáticos como o da Virginia Tech e da escola secundária Columbine, nos Estados Unidos. Em 1966, um dia depois de matar a mãe e a mulher, Charles Whitman, um estudante de 25 anos, entrou atirando na Universidade do Texas, vitimando 13 pessoas.
Em dezembro de 1997, um adolescente matou 11 estudantes e feriu outros cinco numa escola em Paducah, no Kentucky. Em março de 1998, dois adolescentes abriram fogo no colégio onde estudavam, em Jonesboro, Arkansas, matando quatro alunos e um professor.
Um ano depois, em abril de 1999, aconteceu o massacre de estudantes e professores mais emblemático da história do ensino, o da escola secundária Columbine, em Littleton, Colorado. Eric Harris e Dylan Klebold mataram 13 pessoas, feriram 25 e se mataram em seguida. O crime, planejado com antecedência, chocou de tal maneira os Estados Unidos que deu início a uma pesada discussão sobre a facilidade de compra de armas e originou dois filmes: o documentário “Tiros em Columbine”, de Michael Moore, e a ficção baseada nos fatos reais “Elefante”, de Gus Van Sant.
Em fevereiro de 2008, um estudante da Northern Illinois University atirou contra colegas, matando cinco e ferindo 15.
Informações de Extra
FOTO: reprodução / Ricardo Moraes-Reuters