Família não reclamou o corpo e Wellington Menezes foi enterrado em cova rasa no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, nesta sexta-feira, 22.
Da Redação – [email protected] (Siga no Twitter)
Passado duas semanas do ataque de Wellington Menezes de Oliveira em escola de Realengo, o corpo do atirador foi sepultado nesta sexta-feira, 22, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Portuária do Rio. O rapaz de 23 anos abriu fogo contra salas de aula lotadas, matando 12 alunos e deixando outros 11 feridos. Em seguida, Wellington se suicidou.
O Instituto Médico Legal (IML) e o próprio cemitério confirmaram o enterro do atirador às 9h, a partir de um ofício do IML, com autorização judicial para o sepultamento. A família tinha até meia noite de quinta-feira, 21, para reclamar o corpo.
Como foi realizado reconhecimento de Wellington na escola no dia de sua morte, ele não foi enterrado como indigente, mas foi sepultado em cova rasa. Ninguém acompanhou o enterro, segundo funcionários do cemitério.
No dia do ataque e suicídio do atirador, foi encontrado junto ao seu corpo uma carta que indicava como ele deveria ser enterrado. No texto, ele avisa que pessoas impuras não poderiam tocar o seu corpo sem luvas e que ele deveria ser enrolado em um lençol branco para ser enterrado no Cemitério do Murundu, em Realengo, ao lado do corpo da mãe, morta há cerca de dois anos.
Três vítimas seguem internadas
Três crianças baleadas por Wellington ainda estão internadas. Uma menina e um menino, ambos de 13 anos, estão no Hospital Adão Pereira Nunes, na Baixada Fluminense. A menina passou por nova cirurgia e está na CTI pediátrica. O menino está em observação.
Já no Hospital Albert Schweitzer, um menino de 14 anos, também ferido no ataque, continua internado no CTI e apresenta melhora clínica satisfatória e quadro de saúde estável.
Informações G1
Foto: reprodução / G1