A Secretaria de Cultura (SECULT) divulgou o nome do artista premiado pelo júri popular do Salão de Artes de Novo Hamburgo confira
Heitor Willms teve a obra “O Gato/O Sapato”, escolhida como a melhor da mostra pelos votos dos visitantes. No total foram 1.255 votantes e a obra de Willms recebeu 140 votos. Ele receberá a quantia de R$ 2 mil. A exposição, que terminou no último dia 13 de setembro, ocorreu durante a Festa Nacional do Calçado e contou com aproximadamente 100 trabalhos.
Sobre a obra “O Gato/O Sapato”
Com a técnica “escultura em madeira de cedro rosa”, a obra foi feita à mão, esculpida com formão sob o Título O Gato / O Sapato. Ela recebeu uma pintura em verniz à base de água e anilina. Nas dimensões 38 x 17 centímetros, a escultura mostra dois caminhos: contemplar o gato ou o sapato. Tudo isso é para demonstrar todas as possibilidades do mundo artístico.
As premiações
Foram premiados também, por um corpo de jurados, quatro trabalhos: um que receberá o prêmio Salão Arte/Sapato e três que receberão menções honrosas. O premiado pelo Salão receberá o valor de R$ 5 mil, e os que ganharam as menções honrosas irão receber um valor de R$ 1 mil. A entrega de todos os prêmios será feita durante a Courovisão, que ocorre de 29 de setembro a 2 de outubro, nos pavilhões da FENAC.
Fizeram parte do júri a galerista Ana Hauschild, o doutor em História Crítica da Arte, Gilmar Hermes, o artista plástico Marciano Schmitz, o coordenador do Curso de Artes Visuais da Ulbra, Renato Garcia e o coordenador do curso de Pós-Graduação em Poéticas Visuais da Feevale, Richard John.
Prêmio Salão Arte/Sapato:
“Bípede, Trípede e Quadrúpede” de Milton Mota – Santo André (SP).
Menções Honrosas:
1. “Vitrines” de Heloísa Petry – Novo Hamburgo (RS)
2. “Da série convidados III” de Kátia Costa – Porto Alegre (RS)
3. “O prazer da dúvida” de Sérgio Stein – Porto Alegre (RS)
Sobre o trabalho vencedor do Salão:
Segundo o artista Milton Mota, a obra “Bípede, Trípede e Quadrúpede” tem a proposta de trabalhar entre os limites da realidade e da representação, gerando uma discussão das fronteiras entre o que tem valor de uso e o que é simbólico. A obra usa a técnica da colagem em chapas de acrílico e é classificada como objeto de parede.