VÍDEO! Zagueiro do Inter sustenta desde o incidente, na última segunda-feira, que estava em sua casa quando quebrou copo. –
Felipe de Oliveira [email protected] (Siga no Twitter)
Demorou pouco mais de 48 horas para a versão do zagueiro Índio, do Inter, sobre o acidente que sofreu na madrugada da última segunda-feira, dia 19, ser contestada.
Uma testemunha ouvida pelo jornal Zero Hora garante que o jogador cortou o pulso durante uma festa que acontecia no apartamento de um rival, o gremista Leandro, no bairro Bela Vista. A informação circula às vésperas do primeiro Gre-Nal decisivo pelo Gauchão 2010: domingo, 16 horas, no Estádio Beira Rio.
CONTRADIÇÃO – A versão levantada pela testemunha que não quis se identificar contraria a sustentada pelo colorado desde o incidente. Em entrevista coletiva, Índio disse que estava em casa, com a esposa e amigos, quando foi levantar-se de um pufe e quebrou um copo que segurava ao bater em uma mesinha de centro.
O acidente obrigou o jogador a submeter-se a uma cirurgia para recuperar os movimentos da mão. Corrigiu três tendões e um nervo ligados aos dedos anular e mínimo, que se romperam por um pedaço de vidro. Terá agora que ficar nove dias em repouso e para voltar a jogar levará mais de um mês. Só retorna ao time, portanto, depois da Copa do Mundo da África do Sul.
A direção do Inter decidiu promover entrevista coletiva ainda na tarde do dia do acidente para afastar justamente o que entendia ser “especulações maldosas”, como a versão de que seu atleta estaria em uma festa.
ENTREVISTA COLETIVA
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“Eu vou morrer”, gritava Índio
Passava da 1 hora da madrugada de segunda-feira quando Índio desceu do segundo andar do prédio de Leandro, às pressas, com o braço ensangüentado. Estava amparado por uma mulher, que segurava um pano em torno do braço do jogador para estancar o sangramento. Ainda assim, o sangue pingou e deixou rastro no piso do saguão.
Em companhia da mulher, o zagueiro tomou o seu carro, estacionado na frente do edifício, e partiu para o Hospital Cristo Redentor, na Zona Norte de Porto Alegre. Deu entrada à 1h14min e sofreu cirurgia de reparação rápida. Outras testemunhas garantem que o jogador chegou nervoso e gritando: “Eu vou morrer, eu vou morrer!”.
Leandro não acompanhou o colega ao Cristo Redentor. Teria ficado no apartamento, onde, conforme a testemunha, havia pelo menos 10 pessoas, entre mulheres, amigos e outros jogadores. Procurada por Zero Hora a assessoria de imprensa de Índio manteve a posição declarada durante a entrevista coletiva.
Informações de Zero Hora
FOTO: reprodução / ClicRBS