Custo final pode ser ainda maior, já que a estimativa não leva em consideração o impacto dos cortes de energia elétrica.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O custo econômico do terremoto e do tsunami que afetaram o nordeste do Japão em 11 de março é de US$ 309 bilhões, anunciou o governo nipônico. O valor corresponde aos danos das infraestruturas, das casas e das empresas da região.
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A catástrofe pode conter o crescimento do Produto Interno Bruto – PIB em 0,5%, segundo o governo. O custo final pode ser ainda maior, já que a estimativa não leva em consideração o impacto dos cortes de energia elétrica na região de Tóquio em conseqüência da crise nas centrais nucleares e térmicas.
Ao mesmo tempo, o governo destaca que os trabalhos de reconstrução nas zonas afetadas pelo terremoto devem estimular a atividade econômica e o consumo em todo o país.
“Nós estimamos o número baseados nas informações disponíveis até agora, e não podemos evitar a possibilidade de termos algumas variações em nossos cálculos,” disse o ministro da economia e política fiscal do Japão, Kaoru Yosano.
O número não inclui perdas na atividade econômica geradas por escassez de energia ou o impacto mais amplo da crise na usina nuclear de Fukushima, onde equipes de funcionários ainda trabalham para impedir mais vazamentos de radiação.
“O impacto das faltas de energia planejadas deve ser considerável”, disse Fumihira Nishizaki, diretor de análise macroeconômica do governo, a jornalistas.
BALANÇO – O número de vítimas do terremoto e tsunami que devastaram parte do Japão em 11 de março superou a marca de 24 mil mortos e desaparecidos, segundo o balanço mais recente da polícia.
De acordo com as autoridades, estão confirmadas 9.408 mortes. Além disso, 14.716 pessoas estão oficialmente desaparecidas e 2.746 ficaram feridas. Milhares de refugiados estão abrigados em instalações provisórias.
Informações de Jornal do Brasil
FOTO: reprodução / JB