Durante palestra no Prato Principal da ACI, o candidato ao governo do Estado citou os pontos considerados relevantes, como educação e economia.
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Com o Salão de Convenções lotado, a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha recebeu na quinta-feira, dia 15, o candidato ao governo do Estado, Tarso Genro.
O palestrante apresentou alguns pontos do programa da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande e também falou sobre suas experiências administrativas, no período em que foi ministro.
“Temos diretrizes para serem aplicadas em relação ao futuro do Estado, através de processos econômicos, com mudanças de atitudes dialéticas e, em virtude das funções que exerci, sabemos que precisamos tomar decisões com qualidade técnica”, salientou o candidato, exemplificando ainda sobre a importância de prevalecer um bom relacionamento entre Governo do Rio Grande do Sul e Governo Federal.
“É preciso uma agenda de ações e atitudes, como o que foi realizado aqui no Vale do Sinos em relação ao antidumping. Ou seja, uma macroagenda, que não se contraponha e sim complemente as ações da União, com uma compreensão do significado da globalização, pois este é um processo de integração das economias do mundo”, citou ele, relacionando a afirmação com a importância do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2 e ainda com a rápida reação da União em relação à crise econômica ocorrida em 2008. “Realmente fomos o último país a entrar e o primeiro a sair da crise, em função de atitudes efetivadas pelo presidente do Brasil”.
Tarso Genro expôs pontos considerados relevantes em seus planos de Governo para o Rio Grande do Sul: “Nosso entendimento, em relação ao desenvolvimento almejado, não está fundamentado na visão de pólos e sim de redes (regionais e microrregionais), que combatam as diferenças e as desigualdades sociais”, afirmou ele.
EDUCAÇÃO GAÚCHA – O palestrante citou o caso das universidades Feevale e Unisinos, que só têm a oferecer resultados positivos, atuando interligadas com políticas de Estado e União. No quesito ensino, considerou que o Rio Grande do Sul pode ser um exemplo de revolução na educação no país.
“Temos uma rede federal de excelência, uma rede comunitária de primeira linha, com uma educação técnica do mais alto nível. Quanto à Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS, vamos recuperá-la”, sintetizou.
Economia, cooperativas, micro e pequenas empresas
O palestrante também falou sobre mecanismos de desenvolvimento para micro e pequenas empresas, além de cooperativas, através de agentes locais de fomento, como Banrisul, CaixaRS e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE e anunciou a proposta de criação de uma instituição de seguro cambial.
“As cidades sofrem impacto direto em função da oscilação cambial. Queremos constituir uma política de desenvolvimento microrregional com escritórios dentro de agências do Banrisul, que tenham ligação direta com as representações dos agentes produtivos locais e os representantes dos municípios, que são os prefeitos. Isto dará acesso às informações e linhas de financiamento, significando a oferta de coletivos empresariais que quiserem se prevenir contra estas oscilações. O funcionamento será como um seguro, protegendo esta malha produtiva que tem uma responsabilidade social muito grande. Isto já é realizado pelas grandes empresas privadas. Então é possível”, considerou ele.
Em relação à continuidade do desenvolvimento econômico, a presidente da ACI, Fatima Daudt, observou ao candidato do Governo do Estado, a importância da manutenção da ação referente ao estande coletivo do Rio Grande do Sul, realizado com micro e pequenas empresas do setor coureiro-calçadista, durante as feiras Couromoda e Francal, em São Paulo, oportunizando a efetivação de negócios, tanto no mercado interno, como internacionalmente.
Informações de De Zotti – Assessoria de Imprensa
FOTO: divulgação / De Zotti