Exame de DNA aponta Eliseu Pompeo Gomes como um dos suspeitos da morte do secretário. Ele e outros dois homens estão com prisão preventiva decretada e a Polícia descarta hipótese de execução
Da Redação [email protected]
Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 03, o diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) do Rio Grande do Sul, delegado Ranolfo Vieira Junior, descartou a hipótese de execução e informou que o secretário da Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, foi morto em latrocínio (roubo seguido de morto).
O exame de DNA de Eliseu Pompeu Gomes, de 22 anos, mostrou ser compatível com o encontrado no local do crime. Na sexta-feira, 26 de fevereiro, Gomes foi medicado no Hospital São Camilo, em Esteio, após levar um tiro de raspão. O resultado da amostra foi confirmado com sangue coletado de familiares do suspeito.
De acordo com o delegado Vieira, o rapaz não tem antecedentes criminais, mas pode ter ligação com uma quadrilha especializada em roubo de automóveis no Vale do Sinos e na Capital. Participaram do crime, pelo menos, outras duas pessoas cuja identificação não foi divulgada, mas estão com prisão preventiva decretada.
Vários fatores foram considerados pelo delegado de Homicídios, Bolívar Lantada, para descartar a hipótese de homicídio. O local dos tiros (peito e canela), veículo usado pelos criminosos e o local do crime (onde estava o carro, que não era o mesmo de onde o secretário havia saído). Eliseu Santos ainda atirou nove vezes contra os suspeitos. Lantada ainda destacou que mais de 15 relatos convergem para o crime de latrocínio, eliminando o aspecto do homicídio.
O veículo utilizado no crime, um Vectra, havia sido furtado em Canoas e a placa estava clonada. O carro foi encontrado durante esta madrugada em Novo Hamburgo.
Com informações do cpovo.net e ZH
Foto: reprodução/ Paulo Nunes/CP