Manutenção dos valores é realizada pelos desenvolvedores do site, que informam os valores de bandeiradas, de tempo parado e calculam custo de qualquer trajeto.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Usar o serviço de um táxi pela primeira vez numa área que não é familiar traz no mínimo dois questionamentos: se o caminho utilizado é o mais rápido e se a cobrança está correta.
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Há uma solução, caso o destino seja uma das cidades abordadas pelo programador Eduardo Habkost no site “Tarifa de Táxi”, que calcula o custo de corridas. Para chegar ao valor da corrida de um táxi comum em Porto Alegre, por exemplo, o aplicativo soma a bandeirada (R$ 3,36) ao total dos quilômetros rodados (R$ 1,68/km na bandeira 1 ou R$ 2,18/km na bandeira 2).
A partir daí, basta o usuário informar a origem e o destino da viagem. O resultado, entretanto, é um indicativo, pois não leva em conta fatores como engarrafamentos e tempo perdido em sinais de trânsito. Segundo a página, o tempo parado durante o trajeto em Porto Alegre custa R$ 11,92 por hora.
Além de Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas são as outras cidades gaúchas que contam na listagem, onde o tempo parado custa R$ 26,74 e R$ 13,16, respectivamente.
A idéia surgiu em 2008, quando Eduardo descobriu que era possível desenvolver o serviço em cima do Google Maps, o site de mapas virtuais da Google. A primeira versão tinha apenas sua cidade natal, Curitiba, mas depois ele adicionou outras.
Processo de manutenção
A manutenção é feita por ele e por Sheldon Demario, também programador, e aí está o maior trabalho, pois de tempos em tempos a dupla precisa atualizar as tarifas de todas as cidades.
“Cada cidade tem uma fonte de informação diferente. Algumas mantêm os preços no site da prefeitura. Em outras, precisamos olhar no Diário Oficial ou catálogo de decretos e leis. Em alguns casos tive que entrar em contato com sindicatos de taxistas locais para saber os valores”, explica Eduardo.
Segundo ele, o que torna o processo um pouco menos complicado é a periodicidade com que os aumentos são feitos. A maioria deles acontece entre janeiro e março, de ano em ano.
Habkost diz que o site ainda é apenas um hobby e não dá dinheiro, mas tem planos de fazer parcerias com empresas de táxi e incluir publicidade. Eduardo também pretende tornar o site mais acessível para celulares e cogita a hipótese de desenvolver um aplicativo que utilize GPS para calcular quanto uma viagem deveria custar mesmo durante o trajeto.
O site não é o único a oferecer o serviço. No Bing Maps, da Microsoft, é possível baixar um aplicativo que cumpre a mesma função para várias cidades nos EUA e Europa. Existe também um aplicativo para iPhone que calcula as tarifas, mas não apresenta mapas com o percurso. Por fim, o WorldTaximeter traz uma lista de cidades de todo o mundo.
Informações de O Globo
FOTO: reprodução / tarifadetaxi.com