Objetivo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, é estimular a amamentação e melhorar a saúde de crianças menores de 5 anos em todo o mundo.
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A Semana Mundial do Aleitamento Materno começa nesta quarta-feira, dia 1º, e vai até a próxima terça-feira, dia 07, em mais de 170 países.
O objetivo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, é estimular a amamentação e melhorar a saúde de crianças menores de 5 anos em todo o mundo.
A data comemora a assinatura da Declaração de Innoceti, em agosto de 1990, por diversos países, incluindo o Brasil. Entre os objetivos apresentados pelo documento, está estabelecer um comitê nacional de coordenação da amamentação e adotar uma legislação que proteja a mulher que amamenta no trabalho.
A OMS defende que o aleitamento materno é a melhor forma de fornecer ao recém-nascido os nutrientes necessários. A orientação é que o bebê receba exclusivamente o leite materno até os 6 meses e, depois disso, ele seja associado a outros alimentos até que a criança complete 2 anos ou mais.
No caso do colostro (tipo de leite mais grosso e de cor amarelada produzido ao final da gestação), a recomendação é que ele seja fornecido ao recém-nascido até uma hora após o parto.
Dados da organização indicam que a malnutrição responde, direta ou indiretamente, por praticamente uma em cada três mortes entre crianças menores de 5 anos, sendo que mais de dois terços delas são associadas a práticas inapropriadas de alimentação e ocorrem no primeiro ano de vida da criança.
Confira as definições da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano para o sucesso da amamentação:
– Ter uma política de aleitamento materno escrita, que seja rotineiramente transmitida a toda equipe de cuidados de saúde
– Capacitar toda a equipe de cuidados da saúde nas práticas necessárias para implementar essa política
– Informar todas as gestantes sobre os benefícios e o manejo do leite materno;
– Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento do bebê
– Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas dos filhos
– Não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimento que não seja o leite materno, a não ser que haja indicação médica
– Praticar o alojamento conjunto, permitindo que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas
– Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda
– Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas
– Promover grupos de apoio à amamentação e encaminhar as mães a esses grupos na alta da maternidade
Informações de Agência Brasil
FOTO: ilustrativa / midinews