Desde 2019, o Semae já investiu cerca de R$ 2 milhões em melhorias na EAB, como a instalação de nova bomba no subsistema, aumento na capacidade de bombeamento no local e manutenções preventivas no sistema elétrico.
Durante cerca de quatro meses de estiagem, o Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) de São Leopoldo, não precisou realizar racionamento de água, apesar da falta de chuvas causadas pelo fenômeno La Niña e do nível do Rio dos Sinos estar abaixo do normal, oscilando entre 1m e 1,8m. A situação climática no estado e o nível do Rio vêm se normalizando, mas o não racionamento deve-se às melhorias realizadas pela autarquia em suas estruturas nos últimos anos.
Em 2022, a Estação de Tratamento de Água Imperatriz Leopoldina (ETA 2) passou por reformas que foram fundamentais para garantir o abastecimento regular da cidade. O floculador 3 foi impermeabilizado e teve seu madeiramento substituído, e foram realizadas reformas nos filtros 1 a 5, nos leitos e impermeabilização das respectivas paredes. Para estas obras foram investidos mais de R$ 3,2 milhões. A ETA 2, atualmente, trata mil litros de água por segundo, e sua capacidade pode ser ampliada para até 1500 litros de água por segundo.
Esse processo não foi interrompido durante o período de baixa no nível do Rio dos Sinos, também por conta de melhorias realizadas na Elevatória de Água Bruta (EAB). A EAB do Semae consegue realizar captação mesmo com a marcação do Rio estando abaixo de 1m, pois possui seis motobombas que operam em sistema anfíbio, ou seja, submersas.
Desde 2019, o Semae já investiu cerca de R$ 2 milhões em melhorias na EAB, como a instalação de nova bomba no subsistema, aumento na capacidade de bombeamento no local e manutenções preventivas no sistema elétrico. Mais de R$ 250 mil ainda serão investidos na aquisição de um transformador de 750kVA e na instalação de cabos que conectam o aparelho ao Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT).
Para o diretor-geral do Semae, Geison Freitas, as melhorias realizadas na autarquia levam São Leopoldo para outro patamar na relação com a captação e o abastecimento de água. “Foram mais de 360 cidades do RS que decretaram situação de calamidade ou emergência em razão da estiagem e São Leopoldo, mesmo com toda a seca no estado, conseguiu não ter nenhum tipo de racionamento. Isso vem da visão e investimentos do Governo Vanazzi ao longo do tempo no sistema de captação de água. Hoje, a autarquia está em pleno desenvolvimento e isso é fruto de planejamento, sustentabilidade financeira e capacidade de investir”, afirma.
Nos próximos meses, o Semae vai atuar em diversos projetos para melhorias na rede de distribuição de água e sistemas de reservação, e ampliação do índice do esgoto tratado no município.
Foto: Divulgação/PMSL