O Semae e a prefeitura de São Leopoldo concluíram a instalação da sexta bomba móvel para drenagem da enchente na região do bairro Santos Dumont, próxima à Casa de Bombas Santo Afonso, na divisa com Novo Hamburgo, na noite desta sexta-feira (24).
Em apenas uma semana, a autarquia, com o auxílio de empresas parceiras, como Higra, Top Vargas, Mercúrio, entre outras, em uma complexa operação, colocou seis bombas com vazão aproximada de 20 mil litros por segundo, no total, para drenagem das regiões alagadas nos bairros Campina, Vicentina e Santos Dumont, também com impacto na Scharlau, Arroio da Manteiga, São Miguel e Rio dos Sinos.
Segundo a prefeitura, o impacto já visível nas regiões alagadas. A previsão de escoamento da água acumulada é de 5 a 7 dias, levando em conta, de acordo com o superintendente de Serviços Técnicos do Semae, Ronan de Jesus, que para cada dia de chuva, um dia a mais é acrescentado na previsão inicial.
As bombas, que operam submersas, contratadas pelo Semae, foram produzidas em tempo recorde pela empresa Higra. Normalmente, a empresa leopoldense leva uma semana para fabricação de um equipamento dessa dimensão, mas devido a urgência, cada bomba foi produzida em 48 horas.
Casa de Bombas da Campina é acessada por servidores do Semae
A Casa de Bombas mais recente a ser acessada pelo Semae foi a unidade da Campina. Com a baixa do nível da água, servidores ingressaram na estrutura, neste sábado (25), com o auxílio de uma retroescavadeira para averiguação técnica das condições mecânicas e elétricas para o funcionamento das quatro bombas que operam no local.
Inicialmente, será realizada a limpeza da unidade, com a retirada de entulhos e a drenagem da água que ainda está acumulada no local. A capacidade instalada na unidade é de quatro bombas fixas, com vazão aproximada de 9 mil litros por segundo.