Organização Mundial de Saúde faz alerta para doenças não contagiosas, pois maior parte das pessoas com estas doenças não sabem que correm um alto risco de morte.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Nesta quarta-feira, dia 16, a Organização Mundial da Saúde – OMS em seu relatório anual destacou que um de cada três adultos sofre hipertensão, uma condição que causa cerca de metade de todas as mortes por derrame e problemas cardíacos no mundo, enquanto um de cada dez tem diabetes.
“Este relatório oferece uma evidência a mais do dramático aumento das condições que desencadeiam as dolências decoração e outras doenças crônicas, particularmente nos países pobres e em desenvolvimento”, disse a diretora geral da OMS, Margaret Chan.
O estudo estatístico da OMS inclui informação de 194 países sobre os altos níveis em homens e mulheres da pressão sanguínea e da taxa de glicose no sangue, que revela, que os diagnósticos e os tratamentos baratos destas dolências reduziram o problema nos países desenvolvidos.
A inquietação da organização é que em lugares como a África, onde não são aplicadas estas medidas preventivas, a maior parte das pessoas com estas doenças não sabem que correm um alto risco de morte e incapacidade por um ataque no coração ou um derrame.A terceira grande preocupação é o excesso de peso. O nível mais alto de obesidade foi registrado na região das Américas e o mais baixo no sudeste asiático, sendo maior a proporção de mulheres obesas que a de homens, com o impacto que isto representa quanto ao risco de diabetes, problemas de coração e câncer.
A conclusão é que as doenças não contagiosas são atualmente a causa de dois terços das mortes no mundo, por isso a OMS trabalha em um acompanhamento e uma série de metas voluntárias para prevenir e controlar o problema. O relatório será um dos assuntos abordados na próxima Assembleia Mundial sobre a Saúde da OMS em Genebra.
A desnutrição infantil é a causa de aproximadamente 35% das mortes de crianças menores de cinco anos, embora no caso dos países em desenvolvimento tenha sido detectada certa melhora: entre 1990 e 2010 a proporção de crianças dessas idades que apresentavam peso abaixo, passou de 29% para 18%.A mortalidade entre menores de cinco anos nas últimas duas décadas reduziu 35% de 88 mortes para cada mil nascidos vivos em 1990 até 57 para cada mil em 2010. Especialmente significativo é o dado sobre a África, onde acontece metade das mortes de menores de cinco anos, já que a taxa de redução passou de 1,5% (1990-2010) para 2,8% (2005-2010).
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