Molina entrou no Brasil sem receber salvo-conduto do governo boliviano. Senador boliviano Roger Pinto estava refugiado na embaixada do Brasilem La Paz.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A chegada do senador boliviano Roger Pinto Molina ao Brasil não afetará a relação bilateral dos países, disse neste domingo a ministra da Comunicação boliviana, Amanda Davila.
Segundo a Agência Boliviana de Informações – ABI, a ministra ressaltou que a relação entre os países continuará “em absoluto calor e respeito”.
Depois de ficar abrigado por 15 meses na embaixada brasileira em La Paz, Molina deixou sábado a representação diplomática brasileira e entrou no Brasil sem receber salvo-conduto do governo Evo Morales. Hoje, o Ministério das Relações Exteriores informou que abrirá inquérito para apurar o episódio.
“Este caso não afetará as relações com o Brasil. A Bolívia e as relações com o Brasil são mantidos em situação de absoluta cordialidade e respeito. O governo boliviano e o presidente Evo Morales sempre manifestaram todo o seu carinho e respeito por todo à presidenta Dilma Rousseff e ao governo brasileiro,” disse Amanda Davila, segundo a ABI.
A ministra boliviana frisou que o senador de oposição está envolvido em, pelo menos, 14 crimes e tem manipulado as informações para dificultar as relações da Bolívia com o Brasil.
Molina, que faz oposição ao governo de Evo Morales, ficou quase 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz desde que pediu asilo político ao Brasil.
O salvo-conduto era negado pelas autoridades bolivianas que alegam que o parlamentar responde a processos judiciais no país.
Informações de clicrbs
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