Depois de resistir à idéia de usar a tecnologia por muitos anos, depois de repetidos erros a Fifa agora retrata a questão de forma muito diferente.
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O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, classificou como “revolucionária” a introdução da tecnologia no futebol, através do uso de dois sistemas eletrônicos criados para acabar com as dúvidas sobre se a bola entrou ou não no gol.
Em entrevista coletiva concedida em Tóquio, no Japão, nesta quarta-feira, dia 05 véspera da estréia do Mundial de Clubes da Fifa, Valcke se mostrou empolgado com a evolução. “É a primeira vez que este tipo de recurso chega ao futebol. Mas vale lembrar o uso da tecnologia será restrito à linha do gol”, afirmou Valcke, que ressaltou também que o árbitro continua tendo responsabilidade total sobre o jogo.
Depois de resistir à ideia de usar a tecnologia por muitos anos, a Fifa agora retrata a questão de forma muito diferente. Convencida por repetidos erros de que não era mais possível adiar o uso de recursos eletrônicos, a entidade agora aposta que ninguém deverá reclamar da novidade.
Na abertura do Mundial de Clubes, com a partida entre Auckland City e Sanfrecce Hiroshima, nesta quinta-feira, dia 06, em Yokohama, será utilizado o sistema alemão GoalRef, assim como nas demais partidas disputadas no estádio. Este sistema funciona com um microchip colocado na bola e um campo eletromagnético criado no gol através da instalação de dez sensores. Quando a bola com chip entra no gol, um sinal é emitido à arbitragem.
Nas partidas disputadas na outra sede do Mundial de Clubes, Toyota, será testado o outro sistema testado pela Fifa, o britânico Hawk-Eye, já utilizado no tênis. Essa alternativa consiste no registro de imagens da trajetória da bola, com câmeras de alta velocidade, para enviar um sinal ao árbitro assim que as lentes detectarem a entrada da bola no gol. De acordo com Valcke, os árbitros convocados para o Mundial de Clubes estão prontos para utilizar os dois sistemas.
Informações de veja.abril.com
FOTO: Toru Yamanaka / AFP.com