Na tarde de segunda-feira, 13, o secretário de Saúde, Antonio Fagan, reuniu-se com os vereadores para apresentar algumas mudanças que planeja implementar na distribuição de medicamentos pelo Município. Ele frisou que, atualmente, há pessoas que guardam em suas casas centenas de comprimidos de analgésicos, por exemplo, o que implica desperdício de recursos públicos e, ainda, um perigo para as suas famílias – pois são doses letais. Por isso, o novo regramento limitará a quantidade de remédio para dor, febre e inflamação que as pessoas poderão retirar a cada vez.
O secretário reconheceu que essa medida poderá aumentar o número de consultas com médicos, mas frisou que é a medida mais correta a se tomar. Além do desperdício – Fagan citou o caso de uma pessoa que devolveu mais de mil comprimidos vencidos –, ocorre ainda a venda ilegal de medicamentos doados pelo SUS. Mesmo quando estão dentro do prazo de validade, ele acrescentou, os produtos devolvidos devem ser descartados, pois os farmacêuticos não têm como saber as condições de armazenamento. “Vamos fazer uma campanha para o uso racional”, disse.
O secretário estava acompanhado pelas farmacêuticas Marlise Antunes Grahl e Vera Silveira da Silva, que também responderam a diversos questionamentos feitos pelos vereadores. Elas frisaram que, desde o início do ano, é realizado um acolhimento na Farmácia Comunitária. Nesse momento, os atendentes informam sobre a falta de um medicamento específico, se for o caso, mas também indicam possíveis substituições ou ficam com o número do paciente para informá-lo assim que estiver disponível.
Participaram da reunião a presidente da Câmara, Patricia Beck (PPS), Raul Cassel (PMDB), Felipe Kuhn Braun (PDT), Naasom Luciano (PTB), Enfermeiro Vilmar (PDT), Fernando Lourenço (SD), Professor Issur Koch (PP), Nor Boeno (PT), Sergio Hanich (PMDB), Enio Brizola (PT), Gabriel Chassot (Rede) e Vladi Lourenço (PP).
Foto: Melissa Barbosa/CMNH