Educação Jose Clovis de Azevedo verificou uma “situação crítica” nos níveis de alfabetização e no ensino médio. Segundo ele, a medida imediata foi intervir na alfabetização.
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O baixo desempenho do Rio Grande do Sul no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb 2011, apresentado nesta terça-feira, dia 14, pelo Ministério da Educação – MEC é consequência da crise na educação gaúcha já constatada há alguns anos, conforme o secretário da Educação Jose Clovis de Azevedo (foto).
Ao assumir o cargo, em 2011, o secretário verificou uma “situação crítica” nos níveis de alfabetização e no Ensino Médio. Segundo ele, a medida imediata foi intervir na alfabetização e os resultados superaram as expectativas.
Ele ressalta que o problema é nacional, já que a maior parte dos estados teve baixa pontuação. Como motivos para a situação atual, ele alerta para as disciplinas fragmentadas no ensino médio, que não dialogam entre si e não se referem ao cotidiano dos estudantes, fazendo com que acabem destinando sua atenção a outros meios de obter informações.
O secretário afirmou que as escolas precisam se modernizar para trabalhar o conhecimento em rede e trazer conhecimentos em diversas áreas para os alunos. É preciso investir para que o sistema educacional possibilite aos professores atualização constante, para que estejam abertos a mudanças de postura e ao diálogo com o desenvolvimento tecnológico, de acordo com Azevedo. Ele admite que o salário é importante para isso, mas diz que não é tudo.
Azevedo acredita ser possível reverter o quadro verificado na educação do Rio Grande do Sul, que têm perdas de 30% no ensino médio. São 20% de estudantes reprovados e 10% de evasão. “Isso é dinheiro público que vai pro ralo. Nós não podemos conviver com uma situação dessa natureza e por isso fizemos a reforma”, conta.
Dados do Ideb 2011 mostram que a avaliação do ensino no Estado ficou abaixo da projeção feita pelo MEC para o Rio Grande do Sul. As séries finais do fundamental tiveram nota 4,1 e o nível médio 3,7. O País alcançou cinco e 3,7, respectivamente.
Informações de Correio do Povo
FOTO: ilustrativa / Uol