Ministério Público da cidade já havia indeferido o pedido de prorrogação da prisão provisória de um dos proprietários da boate Kiss.
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O grupo de delegados que investiga o caso do incêndio na boate Kiss de Santa Maria registrou nesta quinta-feira, dia 28, o pedido de prisão preventiva dos dois sócios da casa noturna e dos dois integrantes do conjunto musical Gurizada Fandangueira. Eles são apontados como os responsáveis pela morte de 239 pessoas no incêndio ocorrido no dia 28 de janeiro.
A alegação das autoridades policiais para realizarem este ato é para preservar a vida dos investigados. Eles também reforçam sobre a necessidade de prorrogar o prazo de finalização do inquérito em 10 dias. Os quatro suspeitos estão detidos na Penitenciária Estadual de Santa Maria há um mês.
O advogado Jader Marques, que defende o sócio da boate Kiss Elissandro Callegaro Spohr, informou nesta quinta-feira que o Ministério Público – MP de Santa Maria poderia ter pedido a interdição da casa noturna em 2011. Na época, os sócios e o órgão firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC que indicava a resolução de problemas relacionados a poluição sonora. Este documento vai ser analisado na investigação sobre o incêndio.
Informações de Correio do Povo
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