Delegada afirma que uma das psicólogas ouviu de um estudante que o ocorrido foi uma “brincadeira que não deu certo”.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
“Vamos deixar a sala trancada por enquanto. Ela deve virar um ambiente especial com livros, gravuras e desenhos. Será um espaço para reflexão sobre a violência e pela paz.” Este é o destino da sala de aula onde Davi Mota Nogueira, de 10 anos, atirou na professora na última quinta-feira, dia 22.
Leia Mais
Pai do menino que baleou professora e se matou diz que nunca terá explicação para tragédia
Quem conta é Márcia Gallo (foto), diretora da Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, após prestar depoimento no 3º Distrito Policial de São Caetano do Sul nesta segunda-feira, dia 26. Ela disse ainda que visitou os pais de Davi na tarde do sábado, 24. “Fomos dar apoio à família.”
A Polícia Civil da cidade retomou na tarde desta segunda os depoimentos para tentar esclarecer o caso do aluno. Foi ouvida, além da diretora, a orientadora educacional Zeni Giraldi.
A delegada Lucy Fernandes, titular do 3º DP em São Caetano, disse que uma das psicólogas ouviu de um aluno, logo após o ocorrido, que aquela tinha sido uma “brincadeira que não deu certo”. “Essa linha parece razoável. Seria até mais plausível, tendo em vista que ele era um bom menino”, afirmou a delegada.
Segundo Lucy, os depoimentos ouvidos até agora reforçam a ideia do bom comportamento de Davi. “Não trabalho com a possibilidade de bullying ou que ele tenha sido vítima de outro tipo de violência”, afirmou.
Os depoimentos continuarão durante a semana. Nesta quarta-feira, 28, a delegada irá até à escola conversar com, no mínimo, cinco crianças – que tiveram seus nomes citados em alguma parte dos depoimentos – com a ajuda das psicólogas. Na quinta-feira, 29, a professora Rosileide Queirós de Oliveira, que continua internada no Hospital das Clínicas, será ouvida no hospital. E sexta, 30, o pai de Davi prestará depoimento no 3º DP.
Informações de portal G1
FOTO: reprodução / AE