Diplomatas pediram cooperação do país árabe após acusação do uso de armas químicas. Presidente norte-americano Barack Obama afirmou que acusações são “muito preocupantes”.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Os chefes da diplomacia da Rússia e dos Estados Unidos pediram nesta sexta ao regime sírio que coopere com os especialistas da ONU sobre um suposto ataque mortal com armas químicas, e aos rebeldes que garantam o acesso ao local, perto de Damasco.
A nota do ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, e do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, demanda” investigação objetiva” das Nações Unidas ONU.
Na quarta-feira, uma ofensiva na Ghuta oriental e em Muadamiyat al-Sham (setores dos subúrbios de Damasco nas mãos dos insurgentes) provocou um número indeterminado de vítimas. A oposição denunciou 1,3 mil mortes e acusou o regime de ter cometido ataques com gases tóxicos.
Acusações são preocupantes, diz Obama
O presidente norte-americano Barack Obama afirmou que as acusações de utilização de armas químicas na Síria são “muito preocupantes”, em uma entrevista ao canal CNN. “O que temos visto indica que é claramente um grande evento, de muita preocupação, e nós já estamos em contato com toda a comunidade internacional”, afirmou.
Obama evitou afirmar se o seu governo acredita que armas químicas teriam sido usadas no ataque, um ato que, em tese, teria cruzado a “linha vermelha”. “Não esperamos cooperação (do governo sírio), levando em conta seu passado”.
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