Países vetaram resolução apoiada pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU que ameaçava as autoridades sírias.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A Rússia e a China vetaram nesta quinta-feira, dia 19, pela terceira vez, uma resolução apoiada pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU que ameaçava as autoridades sírias com sanções caso eles não parassem de usar armas pesadas contra a oposição e caso não retirassem as tropas de vilarejos e cidades.
A Rússia, aliada chave do governo sírio, e a China usaram pela terceira vez seu poder de veto no Conselho para barrar as resoluções que pressionariam o regime do contestado presidente Bashar al Assad na tentativa de diminuir a violência no país. A votação teve 11 votos a favor, dois contra e duas abstenções.
O Conselho de Segurança tem cinco membros permanentes com poder de veto: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido. Com o veto, e caso outro texto não seja apresentado à votação, não ocorre a renovação do mandato da missão de observadores desarmados da ONU, que termina nesta sexta-feira, dia 20.
Em meio ao impasse diplomático, a violência cresce na Síria, com combates tomando a região central da capital, Damasco. O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, disse que o veto russo ocorreu porque a resolução proposta pelos países ocidentais “abria caminho” para uma intervenção militar na Síria.
Os Estados Unidos afirmaram que o Conselho de Segurança da ONU fracassou totalmente na Síria depois do novo veto. “Intensificaremos nosso trabalho com um amplo grupo de sócios do Conselho de Segurança para pressionar mais o regime de Assad e para ajudar quem necessitar”, assegurou a embaixadora dos Estados Unidos ante a ONU, Susan Rice.
Informações de G1
FOTO: reprodução / AFP