Anexo Feminino do Instituto Penal – rua Guararapes, nº 153 – passou por reformas e ainda precisa corrigir questões de segurança contra incêndio. Despesa na estrutura inutilizada já passa dos R$ 130 mil.
Da Redação ([email protected]) (Siga no Twitter)
Um prédio alugado pelo governo estadual, que chegou a abrigar presas do regime semiaberto em Novo Hamburgo, está de portas fechadas há quase dois anos.
Danificado em um incêndio em março de 2012, o Anexo Feminino do Instituto Penal, localizado no número 153 da Rua Guararapes, passou por reformas e ainda precisa corrigir questões de segurança contra incêndio para poder voltar a receber detentas. Enquanto isso, a despesa na estrutura inutilizada já passa dos R$ 130 mil.
Com custo mensal de R$ 5,9 mil, o prédio era usado pela Superintendência dos Serviços Penitenciários – Susepe como um anexo da cadeia masculina, situada a cerca de dois quilômetros de distância.
Na época responsável por fiscalizar as casas prisionais de Novo Hamburgo, o juiz Sidinei Brzuska lembra que o incêndio foi resultado de uma briga interna entre as presas. O albergue, segundo o magistrado, comportava pouco mais de cem pessoas, mas em 2012 não tinha a lotação máxima.
O diretor do Instituto Penal de Novo Hamburgo, Paulo Oliveira, explica que o fogo atingiu principalmente a rede elétrica. Além da fiação, foi preciso renovar o sistema de gás e a pintura. A reforma só foi concluída em novembro de 2013 e, desde então, a liberação do prédio depende de ajustes para receber a autorização dos bombeiros.
Adequações adiam a reabertura
Segundo o Corpo de Bombeiros, a notificação do órgão, exigindo correção em instalações como a central de gás, a iluminação de emergência e os extintores, foi retirada em 21 de novembro de 2013. Depois de regularizar alguns itens, uma equipe dos bombeiros deverá ir novamente ao local.
FOTO: reprodução / regional rs