Festival terminou neste domingo: 700 mil pessoas e 160 atrações em sete dias. Próxima edição no Brasil é em 2013.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Quem foi, foi; quem não foi, agora, no Brasil, só em 2013! O Rock in Rio, enfim, terminou neste domingo, dia 02, com o show do Guns N’ Roses, de Axl Rose.
Depois de 160 atrações musicais e 700 mil pessoas em sete dias, na quarta edição do festival, o Portal novohamburgo.org foi atrás do que fica para a história. Encontrou um levantamento feito pelo portal G1 que aponta os momentos mais marcantes.
Hora, então, de relembrar de apresentações memoráveis a exageros performáticos, de personagens inesperados a imagens de encher os olhos. Se você não conseguiu acompamhar o festival, não fique triste. Afinal, vale lembrar, com inspiração na atriz Christiane Torloni: “todo dia é dia de rock, bebê!” E no ano que vem Lisboa, em Portugal, é o destino de quem é fã do Rock in Rio.
Os sucessos de Stevie Wonder já seriam o bastante para fechar bem o dia 29, mas o cantor foi além de “You are the sunshine of my life”, “Higher ground”, “I just called to say I love you”, “My cherie amour” e “Isn’t she lovely”. Na noite do soul, Stevie cativou famílias e casais com covers de “The girl from Ipanema” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), e “Você abusou”, de Antonio Carlos e Jocafi, conhecida na interpretação de Toquinho. Salve simpatia.
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Ela bem que se esforçou. A apresentação que durou uma hora foi suficiente para Ke$ha quebrar uma guitarra (“Fuck him”), “beber” sangue falso (“Cannibal”) e estrelar coreografias desconjuntadas que não foram exatamente bem recebidas pela plateia. O dance pop festivo e desbocado da cantora americana ficou totalmente descontextualizado na noite dos sons com pegada soul de Janelle Monáe, Stevie Wonder e Jamiroquai.
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Nenhuma apresentação foi tão marcada por um hit como a do Coldplay, que fechou o penúltimo dia. Durante grande parte do show, os fãs do grupo britânico entoaram o coro de “Viva la vida” como se fossem uma torcida de futebol, antes, durante e depois de Chris Martin cantar o hit do disco de mesmo nome lançado em 2008. A música foi a mais celebrada do set de uma hora e 25 minutos, concorrendo com “In my place”, “Fix you” e “Clocks”.
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Uma entrevista ao vivo da atriz Christiane Torloni no primeiro dia do festival deu o tom das brincadeiras tanto na internet quanto nos quatro cantos da Cidade do Rock – ao longo de todos os sete dias de festival. Em um papo para lá de ‘alegre’ em frente às câmeras, Christiane Torloni soltou a frase ‘Hoje é dia de rock, bebê!’ e, pronto, o bordão foi parar na boca de famosos e anônimos que circularam pela Cidade do Rock e até nas estampas das camisetas.
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O vocalista Adam Levine arrancou suspiros do público feminino, notadamente em maioria durante o show da banda californiana Maroon 5 no sábado (1º). Com uma camisa justa, uma performance cheia de rebolados e saltos no encerramento de quase todas as canções, o cantor comandou os coros das mulheres na plateia e conseguiu total domínio da multidão. Cada sucesso do Maroon 5, como “Sunday morning” e “This love”, tinha os gritinhos das garotas como complemento obrigatório.
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Deu um justo empate. Afinal, foram dois estilos de visual completamente diferentes, mas que encheram de beleza os palcos do Rock in Rio. De um lado, a inglesa Joss Stone, brejeira e descompromissada, encantadora pela uma doçura no olhar e na simpatia. Do outro, a sensualidade latina de Shakira, que entortou os pescoços dos marmanjos com rebolados diferentes para cada música. As duas fizeram bem não só para os ouvidos da plateia.
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Na performance com toque sexy e provocante de Katy Perry no primeiro dia de festival, um anônimo da plateia conseguiu seus 15 minutos de fama. O rapaz que ficou conhecido como “Julio de Sorocaba” subiu ao palco e virou parte da apresentação. Beijou Katy Perry, foi beijado pela cantora e acabou como viral na internet. Conseguiu até um contrato para tuitar durante o Rock in Rio, mas o prêmio maior foi a ‘chegada’ em Katy. Ele definiu: “ela tem um gosto muito macio”.
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Se música barulhenta, roupas de presidiário e máscaras não fossem suficientes para fazer do show do Slipknot, no domingo (25), a performance mais marcante do Rock in Rio, um dos integrantes teve a interação mais forte com o público do festival. Quando começou a apresentação de “Duality”, o DJ Starscream subiu em lugar reservado para a equipe técnica do evento e pulou em cima do público, em uma das cenas mais marcantes dos sete dias de Rock in Rio.
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A ideia para o Palco Sunset, local onde aconteceriam os shows menores, era a de promover encontros. A escalação previa que duas bandas se juntassem no palco para gerar, por meio de uma parceria, shows exclusivos e inovadores. Mas faltou acertar com os músicos. Ao longo do festival, o que mais aconteceu foi o revezamanto entre as bandas “parceiras”, que faziam shows separadamente. O caso mais extremo foi o de Tom Zé e Mutantes.
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