Revalida avalia conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Criado em 2011, o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por instituições de Educação Superior Estrangeiras – Revalida teve este ano o pior percentual de aprovação na primeira fase da avaliação: 9,72%. Dos 1.595 candidatos que fizeram a prova, apenas 155 passaram para a segunda etapa.
Em 2011, os aprovados na mesma fase foram 14%; em 2012, foram 12,5%. A cada prova, surge a discussão sobre os motivos do alto índice de reprovação e as opiniões são divergentes entre professores, médicos formados no exterior e entidades médicas.
O perfil dos inscritos nas três edições do Revalida é principalmente de médicos de nacionalidade brasileira. Eles respondem por mais da metade das inscrições em cada um das edições. Em seguida estão os bolivianos e peruanos.
Quanto à origem do diploma, a Bolívia lidera a lista. Em 2013, chegou a 990 o número de inscritos com diploma emitido na Bolívia. Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, responsável pela aplicação do exame.
O Revalida avalia conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica. Na primeira fase é aplicada uma prova objetiva de múltipla escolha e questões discursivas nos turnos da manhã e da tarde.
Informações de CP
FOTO: reprodução / estadão