Secretário estadual de Educação, José Clóvis Azevedo, afirma que proposta apresentada é o limite possível de pagamento.
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O projeto de pagamento do piso nacional do magistério, cujo valor é de R$ 1.451, voltou a ser discutido entre o governo do Rio Grande do Sul e os professores gaúchos nesta segunda-feira, dia 05. Não houve acordo.
O Cpers decidiu entrar em estado de greve na última sexta-feira, dia 02 e nesta segunda apresentou aos representantes do Executivo uma contraproposta. O magistério exige reajuste de mais de 60% com pagamento de três parcelas de 22,41%, nos meses de maio, agosto e novembro deste ano. A proposta foi considerada inviável pelo governo.
Segundo o secretário estadual de Educação, José Clóvis Azevedo, a proposta apresentada pelo governo gaúcho é o limite possível de pagamento: um projeto que concede reajuste de 23,5% em três vezes, sendo que a última paga em fevereiro de 2013. O governo concederia mais 43%, em outras quatro parcelas, até 2014, quando o salário para 40 horas chegaria a R$ 1260.
A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, assegurou que, se o governo não quiser negociar, a categoria começará a construir o processo de greve. Ela afirmou que a categoria não está pedindo nada mais do que está definido em lei.
Informações de Correio do Povo
FOTO: reprodução / Bruno Alencastro