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Uma incursão em meio à morte do Rio dos Sinos

EditorPor Editor18 de dezembro de 20065 Mins Leitura
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Por Homero Schuch

À medida que avançávamos pelo rio, e me encantava pela primeira incursão no santuário que acompanha o seu trajeto, havia um sentimento ambíguo. Convidado para acompanhar uma viagem do barco Martim Pescador, pela ambientalista Dione Dias de Moraes, colaboradora do portal www.novohamburgo.org, tive a impressão de que pudesse alternar momentos entre o encantamento com as belezas naturais do leito do rio e o choque com a realidade relatada por meus companheiros de navegação.

O nível baixo do rio evidenciava ainda mais o lixo acumulado entre curvas, desníveis e árvores ribeirinhas. É difícil acreditar que esta mesma água turva por nós navegada seja fonte de vida para flora e fauna que subsistem em seu curso e entorno. Fonte de vida para populações de cidades inteiras.

Havíamos partido do trapiche localizado próximo ao viaduto de acesso a São Leopoldo, na rodovia BR-116, e navegamos por cerca de uma hora e meia até o município de Sapucaia do Sul, onde permanecemos por duas horas.

Ali colocamos as bóias (manguetes) para retenção dos peixes, ao lado do aerador, utilizado para “injetar” oxigênio no rio. Alguns ambientalistas dizem que o rio está morto, mas a verdade é que o rio ainda “respira por aparelhos”. Dali, em alguns metros, está a comunidade do Pesqueiro, um balneário onde as famílias se banham com crianças nas poluidíssimas águas do Rio dos Sinos.

Vê-se a degradação deste habitat ao longo do trajeto, seja nos milhares de peixes de todos os tamanhos mortos, boiando no rio, seja pela inexistência de mata ciliar em vários pontos do percurso. Peixes de várias espécies agonizando, vários nadando na beira do rio, como se quisessem subir pelos barrancos.

Aliás, ao contrário do que vem sendo relatado, a mortandade não se dá apenas a partir do Arroio Portão, mas no Rio do Sinos, desde antes da foz do arroio, é possível ver uma grande quantidade de peixes mortos. Um cheiro muito forte de esgotos, lançados direto no rio em vários pontos e por vários arroios e córregos que desembocam nele, provoca uma forte sensação de mal-estar.

Perguntados acerca do por que deste desastre, o ambientalista e presidente do Instituto Martim Pescador, Henrique Prieto, explica que são vários os motivos, desde o despejo de detritos dos curtumes da região, até esgotos liberados no rio sem qualquer tratamento.

Assim que colocamos os manguetes e começamos a subir o rio, os peixes mortos ou agonizantes começam a chegar, alguns já em decomposição. Muitos deles não bóiam e vão se decompor no fundo do rio.

A ambientalista Dione Moraes acrescenta que é inadmissível o descaso das autoridades para com o futuro do Sinos e a falta de uma política de médio prazo, a qual poderia levar aos jovens uma maior consciência ambiental.

Dione afirma ainda que as pessoas precisam economizar a água. “Se continuarmos usando a água do nosso rio para lavar calçadas, veículos, e irrigar plantações de arroz, de forma desenfreada, pode fazer com que as pessoas não tenham mais o que beber em um futuro próximo”, diz. E finaliza alertando que em vários pontos o rio esta com apenas um metro de profundidade. “Se a falta de chuvas se agravar, o consumo continuar alto e a poluição prosseguir, este quadro poderia inviabilizar a captação da água nos próximos dias.”

Dezenas de casas e casebres na margem do rio abrigam famílias que vivem do que este manancial tem a lhes oferecer. Da foz do Arroio Portão em diante, há um índice de oxigênio muito baixo (0,7 milímetros de oxigênio dissolvido por litro de água). É preciso que este índice atinja cinco pontos para que haja vida no rio.

Uma carpa morta, boiando, é resgatada com 18 quilos. Logo se percebe que não se trata de um peixe nativo do Sinos, mas de algum liberado por açudes da região, já que pela expectativa de vida eles não chegam a evoluir até a idade que este alcançou. Entre jundiás, pintados, brancas e carpas mortas, seguimos nosso trajeto.

No retorno, são mais duas horas de viagem. Com as luzes desligadas para melhor enxergar galhos e seu leito, subimos o rio em absoluto silêncio. Todos apreensivos questionavam, possivelmente, qual o tamanho deste desastre, qual seu impacto a curto e médio prazo e, principalmente, quando este descaso terminaria. E se terminaria.

As pessoas que realizarem este trajeto nunca mais verão o Rio dos Sinos da mesma forma como o viam. Esta fonte de vida não é inesgotável.

A emoção em diversos momentos é nítida em todos que participam da expedição. Com a testa franzida, preocupado com o futuro do rio e com o sofrimento dos peixes, Prieto permanece grande parte do trajeto introspectivo, em absoluto silêncio. Mesmo silêncio a noite nos proporciona. Ouvimos apenas o barulho do motor do barco.

Retornamos ao trapiche no início da madrugada do domingo, 17 de dezembro, com a certeza de que este foi apenas um pequeno gesto em busca de uma solução e que o principal trabalho a ser feito é a conscientização da população e de fiscalização das empresas e agricultores que se utilizam maldosamente da capacidade do nosso rio em prover a vida.

O rio deve existir menos em função de atender aos interesses econômicos e muito mais em servir como fonte de vida, função que bem desempenha há séculos. Porém, mais ações poderiam escrever páginas muito mais coloridas para a história do nosso rio.

› Veja as fotos da nova mortandade.

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Editor

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