ESL iniciou o ataque a todas as delegacias e postos de segurança nas cidades e no campo para provocar violentos combates e obter a rendição do exército sírio.
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Rebeldes da Síria anunciaram na noite desta segunda-feira dia 17, o início de uma operação de grande envergadura, denominada “vulcão de Damasco e terremotos da Síria”, no momento em que ocorrem violentos confrontos em diversos bairros da capital.
Segundo o comando conjunto de Homs e o conselho militar do Exército Sírio Livre – ESL, a operação teve início às 20 horas locais (14 horas de Brasília), para responder aos massacres e crimes bárbaros cometidos pelo regime do presidente Bashar al Assad.
O ESL iniciou o ataque a todas as delegacias e postos de segurança nas cidades e no campo para provocar violentos combates e obter a rendição do exército sírio. O comunicado convoca os rebeldes a cercar todos os postos de controle da polícia, do Exército e da milícia shabiha na Síria para atacá-los e eliminá-los.
O Exército Sírio Livre destaca que considera objetivos legítimos todos os militares estrangeiros no solo sírio e todos os aliados do regime sírio, como o Hezbollah, a milícia xiita libanesa, a Guarda Revolucionária iraniana, as milícias iraquianas e as facções palestinas pró-Assad.
Alguns bairros de Damasco foram bombardeados novamente, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos – OSDH. A repressão e os combates custaram a vida de 149 pessoas, (82 civis, 41 soldados e 26 guerrilheiros), de acordo com o OSDH, uma organização não governamental com sede na Grã-Bretanha.
Na frente diplomática, o mediador internacional para o conflito sírio, Kofi Annan, se reune nesta terça-feira, dia 17, em Moscou com o presidente Vladimir Putin, mas a Rússia parece relutante em ceder aos pedidos ocidentais para que pare de proteger Assad.
Informações de G1
FOTO: reprodução / Reuters