Réus do caso que tumultuou todo o calendário de vestibulares em 2009 e 2010 foram condenados por corrupção passiva e violação de sigilo funcional.
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Foram condenados nesta terça-feira, 16, quatro dos cinco envolvidos no furto e vazamento do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem em 2009. A condenação pela Justiça Federal de São Paulo foi por corrupção passiva e violação de sigilo funcional.
Em 2009, o vazamento da prova ocasionou o cancelamento da mesma às vésperas da sua realização, prejudicando cerca de quatro milhões de inscritos. Além disso, tumultuou todo o calendário de vestibulares do final 2009 e início do ano seguinte.
Na época, a prova foi cancelada, depois de ser divulgado que teria sido roubada da gráfica e oferecida a um repórter do jornal “O Estado de S. Paulo”. O valor estimado para a reimpressão das provas foi de R$148 milhões, com um prejuízo de 30$ do valor da licitação.
Felipe Pradella, foi condenado a cinco anos e três meses de reclusão em regime semiaberto. Outros dois (Filipe Ribeiro Barbosa e Marcelo Sena Freitas) foram condenados a quatro anos e seis meses de reclusão também em regime semiaberto. O quarto réu, Gregory Camillo Oliveira Craid, teve a pena revertida em prestação de serviços à comunidade. O réu Luciano Rodrigues foi absolvido.
Segundo o processo, três dos réus (Freitas, Ribeiro e Pradella) são ex-funcionários da empresa Cetros, integrante do Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção, contratado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep, e são acusados pelo furto das provas da Gráfica Plural, onde trabalhavam. Dois deles (Craid e Rodrigues) foram apontados como intermediários que colaboraram com a prática dos crimes. Eles procuraram jornalistas para tentar vender a prova.
Com informações de G1
FOTO: Ilustrativa