Especialistas destacam importância de comemorar encerramento de ciclo – e professora explica rituais com o número sete.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Todos os rituais de fim de ano que as pessoas costumam fazer – soltar fogos de artifício, lentilha na ceia, champanhe, flores no mar, pular com o pé direito… – são importantes, sim. É o que dizem estudiosos consultados pelo portal iG, em matéria que o Portal novohamburgo.org encontrou quando procurava justificativas para as tradições.
Segundo a psicóloga Jaqueline Meireles, a cada ciclo que termina, as pessoas sentem necessidade de fazer um balanço de pontos positivos e negativos. Isso vale tanto para as crises, problemas e dificuldades do ciclo que termina quanto para os projetos e sonhos que ficaram estagnados e precisam ser atualizados para o novo tempo que começa.
Denise Ramos, professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP e analista jungiana, afirma que não basta dizer que acabou um ano e começa outro. “É preciso marcar, dar uma forma concreta à essa convicção”, avalia. “Em geral, os rituais ligados à água são muito fortes.”
A professora também explica porque as tradições mandam pular sete ondas e colocar sete romãs na carteira. “O número sete é associado à completude, ao final de um processo. Na Bíblia, esse significado do número é tão enfatizado que alguns pesquisadores acreditam que acaba sendo uma marca do trabalho divino.”
Além disso, diz Denise, o número sete é composto pelos números três e quatro, que também são numerais associados à boa sorte: representam padrões da natureza e expressam fenômenos relacionados à passagem do tempo e à situação dos humanos no universo, como as quatro estações do ano e as quatro direções do vento, por exemplo.
Informações de iG
FOTO: ilustrativa / GettyImages